Berlim, 30 abr 2020 (Lusa) – A Alemanha regista 159.119 casos diagnosticados no país, um aumento de 1.478 em relação ao dia anterior, e uma subida de 173 vítimas mortais para um total de 6.288, de acordo com os números oficiais.
O Instituto Robert Koch (RKI) indica na página oficial uma subida de aproximadamente 3.100 novos casos considerados curados. São agora 123.500 pessoas em todo país que terão ultrapassado a covid-19.
Baviera continua a ser o estado federado que regista mais casos (42.080) e óbitos (1.799), seguindo-se a Renânia do Norte-Vestefália, com 32.687 casos e 1.219 vítimas mortais.
Na quarta-feira, quatro dos mais importantes institutos de pesquisa científica na Alemanha emitiram um parecer conjunto sobre a pandemia de covid-19 no país, depois de vários políticos criticarem as diferentes opiniões expressadas por especialistas.
No documento, são apontadas algumas recomendações como a continuação em vigor de várias medidas de contenção para reduzir a taxa de contágio, até ser encontrada uma vacina.
A Sociedade Fraunhofer, a Associação Helmholtz, a Associação Leibniz e a Sociedade Max Planck admitem que a queda do número de novos casos na Alemanha aconteceu devido às restrições e mudanças de comportamento da população. Acrescentam, ainda assim, que a situação “não é estável”.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 224 mil mortos e infetou mais de 3,1 milhões de pessoas em 193 países e territórios.
Cerca de 890 mil doentes foram considerados curados.
Em Portugal, morreram 973 pessoas das 24.505 confirmadas como infetadas, e há 1.470 casos recuperados, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), encerraram o comércio não essencial e reduziram drasticamente o tráfego aéreo, paralisando setores inteiros da economia mundial.
Face a uma diminuição de novos doentes em cuidados intensivos e de contágios, vários países começaram a desenvolver planos de redução do confinamento e em alguns casos a aliviar diversas medidas.
Lusa/HN
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