De acordo com o boletim epidemiológico de hoje, nas últimas 24 horas foram registados 513 novos casos positivos de contaminação com o novo coronavírus (face aos 660 de quinta-feira), para um total de 49.032.
Nas últimas 24 horas houve 130 mortes, mais 19 do que os 111 de quinta-feira, totalizando a Bélgica 7.703 óbitos por covid-19 desde o início da pandemia no país.
Nas últimas 24 horas foram hospitalizadas 152 pessoas (178 na quinta-feira), num total de 15.391, e 316 tiveram alta (293 na véspera), o que perfaz 11.892 desde 15 de março.
Segundo o boletim, a semana que começou em 06 de abril foi a que registou a maior taxa bruta de mortalidade: 37,2 por mil habitantes.
Nessa semana, morreram este ano 4.254 pessoas, face às 1.960 na mesma semana de 2019 e 2.158 de 2018.
A Bélgica está em sétimo lugar na tabela, liderada pela Espanha, de países da Europa em número de casos desde o primeiro registo e ocupa o quinto lugar no registo de óbitos.
O primeiro caso da pandemia da covid-19 na Bélgica foi identificado em 04 de fevereiro, mas só começaram a ser recolhidos dados em todos os hospitais em 15 de março.
As mortes em lares e casas de repouso só começaram a ser incluídas na contagem diária em 10 de abril e abrangem casos confirmados e suspeitos de infeção pelo novo coronavírus.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 230 mil mortos e infetou mais de 3,2 milhões de pessoas em 195 países e territórios.
Cerca de 908 mil doentes foram considerados curados.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), encerraram o comércio não essencial e reduziram drasticamente o tráfego aéreo, paralisando setores inteiros da economia mundial.
Face a uma diminuição de novos doentes em cuidados intensivos e de contágios, alguns países começaram a desenvolver planos de redução do confinamento e em alguns casos a aliviar diversas medidas.
Lusa/HN
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