Uma das condições neuropsicológicas mais incapacitantes é a impossibilidade de comunicar com os outros. As tecnologias existentes são relativamente eficazes na indicação dos tipos de sinais neuronais relevantes para a fala. No entanto, funcionam muito lentamente e possuem uma resolução deficiente para uma situação realista da fala, como as conversas. Atualmente, cientistas de toda a Europa estão a caminho de ultrapassar essas limitações.

Investigadores da BrainCom estão a desenvolver novos dispositivos médicos que exploram e reparam as funções cognitivas, como a fala e a comunicação. Financiado pelo programa “Futuro e Tecnologias Emergentes” (FET) da União Europeia, o projeto BrainCom vai desenvolver implantes corticais ultra flexíveis que serão capazes de realizar a gravação e a estimulação em larga escala do cérebro, graças a tecnologias baseadas em nanomateriais.

O projeto, que está a ser coordenado pelo Instituto Catalão de Nanociência e Nanotecnologia (ICN2), em Barcelona, poderá ajudar pacientes afásicos que sofrem de doenças da medula espinal, tronco cerebral ou com danos cerebrais.

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PN/HN/Adelaide oliveira