De acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), o número de mortos passou de 4.902 para 5.041 (+139), enquanto o de infetados subiu de 176.807 para 183.474 (+6.667).
Os mesmos dados referem que o número de doentes recuperados é de 81.367, mais 3.100 do que no dia anterior.
A região do continente mais afetada pelo novo coronavírus continua a ser o Norte de África, com 2.201 mortos, em 53.039 casos.
A África Austral é a segunda região com mais casos (48.642) e com 977 mortos, a maioria concentrada na África do Sul, o país com maior número de casos no continente (45.973), e o segundo com mais mortos (952).
A África Ocidental regista 812 mortos e passou nas últimas 24 horas as 40 mil infeções (40.975), a África Oriental tem 615 vítimas mortais e 21.263 casos, enquanto na África Central há 436 mortos em 19.555 infetados.
O Egito é o país com mais mortos (1.198) em 32.612 infeções, seguindo-se a África do Sul e depois a Argélia, com 698 vítimas mortais e que passou os 10 mil infetados (10.050).
Marrocos totaliza 208 vítimas mortais e 8.151 casos, a Nigéria regista 342 mortos e 12.233 infetados, enquanto o Gana tem 44 mortos e 9.462 casos.
Entre os países africanos lusófonos, a Guiné-Bissau é o que tem mais infeções, com 1.368 casos, registando 12 mortos.
Cabo Verde tem 542 infeções e cinco mortos e São Tomé e Príncipe contabiliza 513 casos e 12 mortos.
Moçambique conta 409 doentes infetados e dois mortos e Angola tem 88 casos confirmados de covid-19 e quatro mortos.
A Guiné Equatorial, que integra a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), mantém há vários dias 1.306 casos e 12 mortos, segundo o África CDC.
O primeiro caso de covid-19 em África surgiu no Egito em 14 de fevereiro e a Nigéria foi o primeiro da África subsaariana a registar casos de infeção, em 28 de fevereiro.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 397 mil mortos e infetou mais de 6,8 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo o balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
LUSA/HN
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