Por precaução, foi necessário “confinar a população da povoação de Águas Velhas”, disse à Lusa a fonte do CDOS.
Segundo a mesma fonte, a medida de confinamento significa que, por uma questão de segurança, as pessoas não podem sair da povoação.
A fonte disse ainda que o vento e o terreno estão a dificultar o combate ao incêndio, que tem duas frentes ativas, e lavra com grande intensidade numa zona florestal.
“Não temos acesso a uma das frentes, o que é um problema e não se sabe quando teremos acesso, até lá não vai ser fácil”, afirmou.
A frente nordeste é a que “inspira maior preocupação”, à qual soma o vento que se vai sentir no local e que “rodou ao final da tarde”, complicando “muito” o combate a este incêndio, provocando projeções muito grandes.
“Sem acessos e com projeções muito grandes, o incêndio ganha outra dimensão”, frisou.
Por precaução foi também necessário “retirar uma pessoa com mobilidade reduzida”.
O fogo lavra no concelho de Silves, numa zona de mato, eucaliptal e sobreiros, numa orografia complicada, num terreno de difícil progressão.
Segundo os dados disponíveis na página da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, às 20:30, combatiam no terreno 225 operacionais, 67 veículos e 11 meios aéreos, sendo “aguardados meios de reforço de Setúbal e de Évora”.
De acordo com o comandante operacional nacional da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, Duarte Costa, o incêndio em São Marcos da Serra causou também ferimentos num bombeiro, que sofreu queimaduras de primeiro grau nos membros inferiores, tendo sido assistido no hospital e tido alta.
A Proteção Civil espera “condições mais favoráveis” de combate ao incêndio em Silves a partir das 22:00, com a descida das temperaturas e acalmia do vento.
LUSA/HN
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