O ano de 2020 tem sido movimentado para a empresa Sueca, que apresentou a 2 de abril o ACD856, um modulador positivo de neurotrofinas que mostrou em informações pré-clínicas resultar num aprimoramento da memória nos pacientes mais velhos com estados avançados de Parkinson e Alzheimer. O medicamento suplanta o seu predecessor ACD855, e mostrou-se adequado para desenvolvimento clinico através de um medicamento oral para a terapêutica da Alzheimer.
A AlzeCure licenciou ainda em janeiro um novo projeto. O ACD440 foca-se na dor neuropática e está em fase de desenvolvimento clinico.
Ainda assim, no aspeto financeiro a empresa apresentou piores resultados em relação a 2019, com perdas de 85 cêntimos por ação (-0.58 no mesmo período do ano passado), e um decréscimo da receita de cerca de 32 milhões (cerca de -22 milhões no ano passado).
Um dos fatores decisivos para os resultados financeiros podem ter sido as mudanças na estrutura da empresa em janeiro deste ano, com a entrada de Martin Jönsson como novo CEO e Johan Sandin para o cargo de CSO. A estas aquisições acresceram outras mudanças estruturais no seio da empresa.
“Com mais um quarto de ano cheio de acontecimentos para trás das costas podemos concluir que as operações da AlzeCure estão a progredir bem e de acordo com o plano, com avanços contínuos em todos as nossas três plataformas de projetos: NeuroRestore, Alzstatin e Painless. Um marco importante que cumprimos foi a conclusão de um ensaio clinico para o projeto NeuroRestore ACD856, com resultados positivos. Também apresentámos informação pré-clínica promissora para o composto durante o último quarto. Vamos continuar a perseguir os nossos objetivos primários anteriormente comunicados, que se mantêm inafetados pela situação do COVID-19”, escreve o CEO Martin Jönsson a acompanhar os resultados.
NR/HN/João Daniel Ruas Marques
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