Segundo explicou à Lusa fonte da administração do Centro Hospitalar do Entre Douro e Vouga (CHEDV), que tutela o hospital da Feira e também os de São João da Madeira e Oliveira de Azeméis, a situação foi detetada a 25 de agosto “nos habituais rastreios de rotina para monitorização e controlo de infeções hospitalares”.
Nessa altura, “foram detetados três utentes internados portadores da bactéria ‘New Delhi metallo-beta-lactamase’ (NDM)”, que é um tipo de enzima que torna as bactérias resistentes a uma variedade de antibióticos betalactâmicos, entre os quais a penicilina e seus derivados, que são alguns dos mais utilizados em medicina.
O caso levou a que a equipa do CHEDV afeta ao Programa de Prevenção e Controlo da Infeção Antimicrobiana acionasse “de imediato as estratégias protocoladas para este tipo de situações, nomeadamente o isolamento em quartos individuais dos três utentes detetados”.
Os rastreios consequentes permitiram identificar, entretanto, “mais 14 utentes portadores ou colonizados pela bactéria”, realçando o hospital, contudo, que “nenhuma dessas pessoas se encontra doente por causa da NDM”.
A situação “obriga sobretudo ao reforço das medidas de higienização”, pelo que o caso “não é motivo para alarmismo”, defendeu a fonte do CHEDV.
Todos os utentes nos quais foi detetada a NDM estão internados numa ala específica da enfermaria geral, sob “acompanhamento e monitorização permanentes”, sendo que, entre os profissionais de saúde do hospital, “até ao momento não foi detetado nenhum com a referida bactéria”.
LUSA/HN
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