Os resultados definitivos da sessão indicam que o Nasdaq e S&P500 voltaram a bater os seus máximos históricos.
O índice tecnológico valorizou 0,98%, para os 12.056,44 pontos, passando pela primeira vez o limiar dos 12 mil pontos.
Da mesma forma, o alargado estabeleceu um novo máximo, com uma valorização de 1,54%, para as 3.580,84 unidades.
Por seu lado, o seletivo Dow Jones Industrial Average subiu 1,59%, para os 29.100,50 pontos, o que o coloca a cerca de 400 pontos do recorde fixado em fevereiro.
Para Art Hogan, da National Holdings, o mercado está a evoluir em função de três fatores: o otimismo em torno de uma vacina ou de um tratamento eficaz contra o coronavirus, a esperança de um compromisso parlamentar nos EUA sobre um novo programa de ajuda orçamental e estatísticas económicas melhor do que previsto.
Na terça-feira, os bons números da atividade industrial, que atingiu o seu nível mais alto na China em agosto, nos últimos nove anos, e continuou a recuperar nos EUA, já tinham apoiado a bolsa.
Na quarta-feira, os números dececionantes das criações de emprego no setor privado nos EUA em agosto, com 428 mil criados, segundo o inquérito da empresa de serviços empresariais ADP, não afetaram a praça nova-iorquina.
O número de empregos privados criados no último mês aumentou em relação ao precedente, mas revelou-se largamente inferior às expectativas dos analistas, que esperavam 1,2 milhões.
Estes dados “nem sempre estão correlacionados com os números semanais de inscrições para o subsídio de desemprego”, publicados na quinta-feira, explicou Hogan, para justificar a ausência de reação dos investidores.
Entretanto, Wall Street voltou a assistir a desempenhos claramente acima da média de ‘emblemas’ do setor tecnológico, casos de Facebook (ganhos de 2,39%) e Alphabet, a ‘holding’ da Google, (3,76%). A Amazon progrediu 0,92%.
Ao contrário, a Apple, o grupo com a maior capitalização bolsista de Wall Street que fez o ‘stock split’ (divisão das ações) por quatro no início da semana, recuou 2,07%.
Dentro do seletivo Dow Jones, a Coca-Cola e a IBM apresentaram valorizações revelavntes, com subidas respetivas de 4,21% e 3,87%.
NR/HN/LUSA
0 Comments