O próximo congresso virtual da European Society for Medical Oncology (ESMO) vai ter espaço para uma apresentação da GSK sobre os recentes avanços da farmacêutica no seu portefólio de oncologia. As novidades vão incidir sobre os novos dados do estudo GARNET, bem como sobre a aprovação do belantamab mafodotin e a nova indicação para cancro do ovário em primeira linha de niraparib.
O belantamab mafodotin foi recentemente aprovado pela Comissão Europeia (CE) e pela autoridade americana, a FDE. É um medicamento indicado como monoterapia para o tratamento do mieloma múltiplo em doentes adultos, que tenham estado previamente sujeitos a quatro outras abordagens terapêuticas e nos quais a doença seja refratária a pelo menos um inibidor do proteossoma, um agente imunomodulador e a um anticorpo monoclonal anti-CD38, e que tenham demonstrado progressão da doença durante a administração da última terapêutica.
Quanto ao estudo GARNET, a GSK conseguiu que fosse apresentado em abstract após o prazo normal de submissão graças à sua elevada relevância científica.
Uma das apresentações da GSK vai debruçar-se também sobre a eficácia do niraparib como monoterapia para o tratamento do mieloma múltiplo em doentes adultos, que tenham estado previamente sujeitos a quatro outras abordagens terapêuticas e nos quais a doença seja refratária a pelo menos um inibidor do proteossoma, um agente imunomodulador e a um anticorpo monoclonal anti-CD38, e que tenham demonstrado progressão da doença durante a administração da última terapêutica.
“Estamos a atravessar um excelente momento no nosso pipeline de Oncologia, com 14 produtos em desenvolvimento clínico ao nível das nossas quatro áreas-chave de investigação. As recentes aprovações de belantamab mafodotin no mieloma múltiplo e a nova indicação para o niraparib em primeira linha de cancro do ovário representam novas opções de tratamento para doentes com necessidades médicas por satisfazer. Estamos muito entusiasmados em poder partilhar estes novos dados do nosso pipeline de investigação na ESMO”, refere o Dr. Axel Hoos, vice presidente sénior e líder do departamento de investigação e desenvolvimento de oncologia da GSK.
Os investigadores da GSK vão ainda apresentar 13 resumos de estudos sobre várias terapêuticas já aprovadas ou ainda em investigação, sobre o sistema imunitário, o recurso à genética humana e outras plataformas de investigação relacionadas com a área oncológica.
Estas apresentações, relacionadas com vários tipos de tumores, seis dos quais com enfoque em cancros difíceis de tratar nas mulheres, evidenciam o progresso alcançado no desenvolvimento de medicamentos potencialmente transformadores.
A GSK é uma das maiores empresas no ramo, e assumiu o compromisso em maximizar a sobrevivência das pessoas que sofrem de doenças oncológicas. Atualmente, o pipeline da GSK foca-se nas vertentes de imuno-oncologia, terapia celular, letalidade sintética e epigenética do cancro.
NR/João Marques
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