A Ordem e o Bastonário sugerem no comunicado “equacionar a junção dos dois períodos associados aos feriados de 1 e 8 de dezembro, mais concretamente entre as 23 horas do dia 27 de novembro até às 5 horas de 9 de dezembro, de modo a evitar a circulação entre concelhos”.
Ainda assim, aplicam-se algumas exceções, “nomeadamente de âmbito profissional e escolar, nos 12 dias das duas pontes dos feriados de dezembro”
Esta é apenas uma das sugestões transmitidas pela Ordem, que se afirma preocupada “pelo aparecimento de sinais crescentes de saturação e fadiga pandémica na população portuguesa”.
Outra das preocupações tem que ver com o atraso na realização de milhares de inquéritos epidemiológicos, para o qual a Ordem sugere “reforçar efetivamente as equipas no terreno e concentrar os recursos nos novos casos para impedir a acumulação de mais inquéritos em atraso”.
A Ordem sugere ainda que se reforcem os recursos humanos e técnicos nos hospitais, bem como uma coordenação nacional “das camas de internamento em enfermaria e medicina intensiva”, e que se aplique a “realização de Testes Rápidos de Antigénio (TRAg) nos doentes sintomáticos que recorrem às ADR-C e só nos casos negativos com forte suspeita clínica realizar Testes de Amplificação de Ácidos Nucleicos (TAAN), vulgo PCR”. Isto porque Os ganhos significativos de tempo com a utilização dos TRAg permitem um controlo imediato de focos de infeção e respetivos contactos”.
No documento vem ainda expressa a vontade de “ponderar a realização de TRAg generalizados para rastreio de populações em zonas de risco extremamente elevado (>960) e com variação semanal crescente”.
PR/João Marques
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