De acordo com o Ministério da Saúde, o elevado número de mortes num dia (425), que fez subir para , 45.832 o número de vítimas mortais, é explicado pelo que está a acontecer nas províncias de Buenos Aires e Santa Fé que registaram um maior número de mortes em “resultado do cruzamento” entre os dados dos “hospitais e do registo civil”, o justifica “uma subida do número de mortes habitualmente notificadas”.
De qualquer forma, trata-se do maior número de mortes diárias na Argentina desde novembro, enquanto que o aumento das infeções acelerou no mês passado e desde que o governo decretou restrições.
De acordo com o relatório oficial do Ministério da Saúde, a província de Buenos Aires continua a ser a que tem mais casos confirmados até o momento (754.445, dos quais 2.987 foram notificados hoje), seguida da província central de Santa Fé, com 195.917 casos de infeções confirmadas, das quais 855 na segunda-feira.
Em terceiro lugar está a cidade de Buenos Aires, com um total de 195.898 casos positivos, 1.210 reportados na segunda-feira.
Segundo fontes oficiais, do total de infetados, 1.594.768 recuperaram e 166.828 estão ativos.
Além disso, 3.564 pessoas tem um diagnóstico positivo e permanecem internadas em unidades de cuidados intensivos.
A percentagem de camas em cuidados intensivos para todos os tipos de patologias é de 53,8% a nível nacional, mas se considerarmos apenas Buenos Aires e sua populosa periferia esse valor é de 59,1%.
Os casos positivos atingiram um recorde diário de 18.326 na Argentina em 21 de outubro do ano passado.
Embora a média diária de novos casos ainda esteja abaixo desse recorde, nas últimas semanas as autoridades locais têm-se preocupado com um novo e sustentado aumento do número de infetados.
Para conter o surto de covid-19 durante o verão, o governo argentino publicou um decreto-lei na sexta-feira no qual pede aos governadores provinciais que restrinjam o tráfego noturno se a situação epidemiológica assim exigir, além de ter encerrado as fronteiras ao turismo internacional.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.031.048 mortos resultantes de mais de 94,9 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
NR/HN/LUSA
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