Ao contrário do que aconteceu no início da pandemia em que foi imposto o ensino à distância, o Governo decidiu interromper as atividade letiva durante 15 dias. António Costa admite que a nova estirpe inglesa obrigou a medidas mais apertadas de forma a proteger a comunidade escolar.
A partir de amanhã todas as creches, escolas e ATL encerram portas e ficam suspensas as aulas durante duas semanas. Apenas podem permanecer abertas as escolas de acolhimento a crianças com menos de 12 anos cujos pais têm de trabalhar por exercerem funções essenciais.
Apesar de considerar necessário o encerramento das escolas para permitir diminuir o número de contágios no país, o primeiro-ministro fez questão de sublinhar que “as escolas não foram nem são um principal foco de infeção”.
Devido à evolução da pandemia passa a ser necessário “apressar o controlo desta situação”. O líder do Governo deseja que “esta interrupção seja de curta duração”, evitando a prolongação desta medida.
Esta interrupção prevê a compensação “com encurtamento ou eliminação de outros períodos”.
De forma a apoiar as famílias foi decidido que os pais de crianças até aos 12 anos terão direito a faltas justificadas ao trabalho (que não estejam abrangidos em regime de teletrabalho), bem como ao acesso a um apoio idêntico ao que foi dado na primeira vaga da pandemia.
Apesar de ser consciente que “não há dinheiro que pague o dano que esta medida causa no processo de aprendizagem das crianças”, Costa contrapõe que “manda o princípio da precaução”.
Portugal registou esta quinta-feira mais 13.544 infetados e 221 mortes associadas à Covid-19.
Desde o início da pandemia Portugal já registou 9.686 mortes e 595.149 casos confirmados.
HN/Vaishaly Camões
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