Troca de números…

21 de Janeiro 2021

A coisa conta-se em duas penadas. Ontem, pela manhã, recebi de fonte segura (MS), a indicação de que os números dos dias eram desastrosos, que em 24 hora tinham morrido […]

A coisa conta-se em duas penadas. Ontem, pela manhã, recebi de fonte segura (MS), a indicação de que os números dos dias eram desastrosos, que em 24 hora tinham morrido 290 pessoas e havia mais 14.647 novos infetados.

Dada a segurança da informação avaliada em função da fonte, avançámos com a notícia.

Nós mais as televisões e outros órgãos de comunicação social.

Daí a nada, recebia na minha caixa de correio o relatório costumeiro, que todos os dias a DGS tem a gentileza de enviar aos jornalistas dando conta da evolução nas últimas 24 horas.

Espanto: Afinal só lá apareciam 219 mortos e não 290. Já os infetados eram os que a fonte havia referido. Nem mais um nem menos um.

Achei estranho, mas como não sou adepto de teorias da conspiração, larguei o assunto.

Ao final da tarde, para grande surpresa minha ouvi o Presidente da República,  dizer, numa roda de imprensa, que “Não podemos continuar a ter 290 mortes por dia”.

Afinal eram 219 ou 290 os mortos?

A mesma pergunta passou pela mente astuta da jornalista da CMTV.

–  “Senhor presidente, por uma questão de precisão, gostaria de saber se afinal são 219 ou 290, os mortos?

Responde o Presidente, com aquele tom irritante de sapiência inabalável….

_ “Bom, se a senhora quer 219, que sejam 219”.

Não fiquei nada tranquilo.

Acho que ninguém ficou.

Será possível??? A dúvida queima!!!

MMM

0 Comments

Submit a Comment

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

ÚLTIMAS

Novos diagnósticos de VIH aumentam quase 12% na UE/EEE em 2023

 A taxa de novos diagnósticos de pessoas infetadas pelo vírus da imunodeficiência humana (VIH) cresceu 11,8% de 2022 para 2023 na União Europeia/Espaço Económico Europeu, que inclui a Noruega, a Islândia e o Liechtenstein, indica um relatório divulgado hoje.

Idade da reforma sobe para 66 anos e nove meses em 2026

A idade da reforma deverá subir para os 66 anos e nove meses em 2026, um aumento de dois meses face ao valor que será praticado em 2025, segundo os cálculos com base nos dados provisórios divulgados hoje pelo INE.

Revolução no Diagnóstico e Tratamento da Apneia do Sono em Portugal

A Dra. Paula Gonçalves Pinto, da Unidade Local de Saúde de Santa Maria, concorreu à 17ª Edição dos Prémios de Boas Práticas em Saúde, uma iniciativa da Associação Portuguesa de Desenvolvimento Hospitalar (APDH), com um projeto inovador para o diagnóstico e tratamento da Síndrome de Apneia Hipopneia do Sono (SAHS). O projeto “Innobics-SAHS” visa revolucionar a abordagem atual, reduzindo significativamente as listas de espera e melhorando a eficiência do processo através da integração de cuidados de saúde primários e hospitalares, suportada por uma plataforma digital. Esta iniciativa promete não só melhorar a qualidade de vida dos doentes, mas também otimizar os recursos do sistema de saúde

Projeto IDE: Inclusão e Capacitação na Gestão da Diabetes Tipo 1 nas Escolas

A Dra. Ilka Rosa, Médica da Unidade de Saúde Pública do Baixo Vouga, apresentou o “Projeto IDE – Projeto de Inclusão da Diabetes tipo 1 na Escola” na 17ª Edição dos Prémios de Boas Práticas em Saúde. Esta iniciativa visa melhorar a integração e o acompanhamento de crianças e jovens com diabetes tipo 1 no ambiente escolar, através de formação e articulação entre profissionais de saúde, comunidade educativa e famílias

Cerimónia de Abertura da 17ª Edição dos Prémios de Boas Práticas em Saúde: Inovação e Excelência no Setor da Saúde Português

A Associação Portuguesa de Desenvolvimento Hospitalar (APDH) realizou a cerimónia de abertura da 17ª edição dos Prémios de Boas Práticas em Saúde, destacando a importância da inovação e excelência no setor da saúde em Portugal. O evento contou com a participação de representantes de várias entidades de saúde nacionais e regionais, reafirmando o compromisso com a melhoria contínua dos cuidados de saúde no país

Crescer em contacto com animais reduz o risco de alergias

As crianças que crescem com animais de estimação ou em ambientes de criação de animais têm menos probabilidade de desenvolver alergias, devido ao contacto precoce com bactérias anaeróbias comuns nas mucosas do corpo humano.

MAIS LIDAS

Share This