A coisa conta-se em duas penadas. Ontem, pela manhã, recebi de fonte segura (MS), a indicação de que os números dos dias eram desastrosos, que em 24 hora tinham morrido 290 pessoas e havia mais 14.647 novos infetados.
Dada a segurança da informação avaliada em função da fonte, avançámos com a notícia.
Nós mais as televisões e outros órgãos de comunicação social.
Daí a nada, recebia na minha caixa de correio o relatório costumeiro, que todos os dias a DGS tem a gentileza de enviar aos jornalistas dando conta da evolução nas últimas 24 horas.
Espanto: Afinal só lá apareciam 219 mortos e não 290. Já os infetados eram os que a fonte havia referido. Nem mais um nem menos um.
Achei estranho, mas como não sou adepto de teorias da conspiração, larguei o assunto.
Ao final da tarde, para grande surpresa minha ouvi o Presidente da República, dizer, numa roda de imprensa, que “Não podemos continuar a ter 290 mortes por dia”.
Afinal eram 219 ou 290 os mortos?
A mesma pergunta passou pela mente astuta da jornalista da CMTV.
– “Senhor presidente, por uma questão de precisão, gostaria de saber se afinal são 219 ou 290, os mortos?
Responde o Presidente, com aquele tom irritante de sapiência inabalável….
_ “Bom, se a senhora quer 219, que sejam 219”.
Não fiquei nada tranquilo.
Acho que ninguém ficou.
Será possível??? A dúvida queima!!!
MMM
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