Em comunicado, a Moderna anunciou no início desta semana a intenção de disponibilizar no mercado vacinas contra alguns vírus que “têm escapado aos esforços destinados às vacinas tradicionais”. Neste sentido a companhia prevê a criação de vacinas contra a gripe, o vírus Nipah e VIH.
O CEO e chief executive officer, Stéphane Bancel, explica que a utilização do ARN mensageiro serviu como empurrão para desenvolver programas “mais ambiciosos”. “Depois de termos demonstrado que a nossa vacina baseada no ARN mensageiro pode prevenir a Covid-19, fomos encorajados a concretizar programas de desenvolvimento mais ambiciosos”.
Relativamente à gripe a empresa assumiu a vontade de explorar possíveis combinações de vacinas contra esse vírus e o SARS-CoV-2. A biofarmacêutica refere ainda que criar uma vacina contra o vírus Nipah.
Já no que diz respeito ao vírus por imunodeficiência humana a Moderna planeia trabalhar pela mão da ONG International AIDS Vaccine Initiative e da Fundação Bill e Melinda Gates. Esta colaboração prevê que sejam desenvolvidas duas vacinas.
Caso a companhia consiga resultados promissores o mundo poderia assistir a um marco, passando a existir um antes e um depois na área do VIH. Desde a década de oitenta que milhões de doentes veem a sua vida dependente de medicamentos e terapêutica inovadoras.
A Organização Mundial da Saúde estima que até finais de 2019 mais de 38 milhões de pessoas vivem com esta infeção.
De acordo com o Centro Europeu de Controlo de Doenças nos últimos anos o número de doentes diminuiu em Portugal, enquanto noutros países do Espaço Económico Europeu quase que triplicaram.
A doença continua a ser mais prevalente nos heterosexuais.
HN/Vaishaly Camões
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