Em declarações à agência Lusa, o presidente da ARS do Alentejo, José Robalo, indicou hoje que a informação de existirem “suspeitas de irregularidades” partiu da diretora executiva do ACES do Alentejo Central, Maria do Céu Canhão, o que “motivou a abertura do inquérito”.
“Estamos a fazer um inquérito de averiguações e ainda não se sabe o resultado”, pelo que apenas no final da investigação se pode “perceber quem é que, eventualmente, terá sido vacinado sem ter direito à vacina”, sublinhou o responsável.
Segundo o presidente da ARS do Alentejo, o inquérito foi instaurado há mais de uma semana e está a cargo do Gabinete de Auditoria e Controlo Interno do organismo.
Contactada pela Lusa, a diretora executiva do ACES Alentejo Central, Maria do Céu Canhão, limitou-se a afirmar que “houve algumas dúvidas com algumas vacinas administradas” e, por esse motivo “pediu-se à ARS que instaurasse esse processo de inquérito, que está em curso”.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.253.813 mortos resultantes de mais de 103,8 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 13.257 pessoas dos 740.944 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
LUSA/HN
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