De acordo com a organização sem fins lucrativos de investigação sobre a sida e a tuberculose Aurum Institute, “espera-se que este ano estejam disponíveis para os países elegíveis tratamentos que possam tratar até três milhões de doentes”.
O novo tratamento reduzirá de nove para três o número de cápsulas a tomar semanalmente.
Inicialmente, foram selecionados cinco países: Etiópia, Gana, Quénia, Moçambique e Zimbabué.
Um acordo entre o fabricante, a empresa farmacêutica Macleods, a organização internacional de aquisição de medicamentos Unitaid e a Clinton Health Access Initiative (Chai) prevê um preço máximo de 15 dólares (12,49 euros) para um tratamento completo ao longo de três meses.
Segundo o diretor-executivo da Aurum, Gavin Churchyard, este novo tratamento tornará novamente credível o objetivo de erradicar a tuberculose até 2030.
“No final, perderemos se a mortalidade por covid-19 diminuir, mas as taxas de tuberculose aumentarem”, advertiu.
A doença infecciosa mais mortal do mundo, a tuberculose, que é tão antiga como a humanidade, mata mais de 1,4 milhões de pessoas todos os anos.
A doença é subdiagnosticada e os programas de tratamento são sub-financiados. Ao mesmo tempo, a pandemia de covid-19 ameaça minar os progressos feitos nos últimos anos para travar a propagação da tuberculose.
LUSA/HN
0 Comments