APCL, SPH e Amgen lançam 2.ª edição da Bolsa de Investigação em Leucemia Linfoblástica Aguda

10 de Março 2021

As candidaturas para a 2.ª edição da bolsa de investigação em leucemia linfoblástica aguda (LLA), no valor de 15.000 euros, já abriram para investigadores nacionais e internacionais a desenvolver atividade em instituições portuguesas.

A Associação Portuguesa Contra a Leucemia (APCL) e a Sociedade Portuguesa de Hematologia (SPH), com o apoio da Amgen Biofarmacêutica, atribuem a bolsa de investigação em LLA para impulsionar a investigação científica e/ou epidemiológica desta doença hemato-oncológica rara.

As candidaturas devem ser enviadas por email para bolsas@apcl.pt até às 24 horas do dia 8 de junho.

Esta bolsa, dirigida a investigadores nacionais e internacionais a desenvolver atividade em instituições portuguesas, foi criada com o intuito de avançar o conhecimento científico sobre a doença, nomeadamente no que concerne ao seu diagnóstico, tratamento, epidemiologia, onco-biologia, qualidade de vida dos doentes e outros aspetos humanísticos.

A LLA é um tipo de cancro que pode aparecer tanto em crianças como em adultos, com picos de incidência entre os 2 e os 5 anos de idade e na idade adulta. Representa cerca de 25% dos diagnósticos em crianças menores de 15 anos, sendo o tipo de leucemia aguda mais comum na população pediátrica (75-80% dos casos).

Para Manuel Abecasis, presidente da APCL, “a Bolsa de Investigação Científica em Leucemia Linfoblástica Aguda representa uma excelente oportunidade para todos aqueles que se interessam por esta doença poderem obter financiamento para um projeto de investigação. Aqui podem procurar aumentar os conhecimentos e explorar aspetos como a epidemiologia e a compatibilização da doença e seu tratamento com as atividades da vida diária dos doentes”.

De acordo com João Raposo, presidente da SPH, “esta bolsa constitui um importante incentivo a projetos dos grupos envolvidos no diagnóstico e tratamento da LLA, patologia na qual é crítico melhorar os resultados, em particular no adulto”.

Já o diretor-geral da Amgen, Tiago Amieiro, afirma que “a Amgen mantém o compromisso de servir os doentes, o qual passa também por apoiar a investigação e o progresso científico. Contribuir para o aumento do conhecimento na LLA é por isso fundamental para permitir avanços e inovação no desenvolvimento de novos tratamentos que permitam melhorar a vida dos doentes”.

Os projetos submetidos serão avaliados por um júri idóneo, lê-se em comunicado, composto por peritos de reconhecido mérito em investigação científica e com experiência profissional e/ou académica em hemato-oncologia em Portugal, nomeados pela APCL e SPH.

PR/HN/RA

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