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+COVID-19: escolas para os mais pequenos abertas há uma semana
Cá estamos no dia do pai, sem a celebração habitual que nos é tão agreste.
Numa floresta de opiniões e de contributos, alguns mais ou menos técnico-científicos, com maior ou menor erudição e mais ou menos (des)focados, o desconfinamento ocorreu há uma semana em moldes, aparentemente, mais adequados do que o que se passou na primavera de 2020. Apesar da forma pouco precisa, parece realçar da matriz de risco adoptada, que a abordagem categorial prevalece baseada em dois “alarmes”: a taxa de incidência e o índice de transmissibilidade (espera-se a evicção e consequente não repetição do que se passou em pequenos Concelhos com a adopção de critérios que “desfocam” a própria razão da sua existência como já antes assinalámos em anteriores reflexões).
Aguardemos para compreender a análise subsequente (espero que, como antes referimos, “com muito mais pinta”) na “mancha” amarela do “semáforo quadrado desfocado” (o tal que uma governante afirmou, há meses, que essas abordagens não eram de Saúde Pública …).
As crianças mais pequenas voltaram à escola, ainda antes da Páscoa, e a estratégia de rastreio e testagem desses locais não foi tão lesta quanto o desconfinamento, mesmo com outsourcing dessas actividades (nada de novo, já que a história dos testes de antigénio já o indiciava!). Claro que o regresso desejado às escolas “arrasta” educadores, transporte e “n” actividades de suporte que não mobilizarão menos de 15 a 20% da população. Veremos o que se passará, já que o calendário previsto tem, felizmente, isso em conta e, desta vez, os nossos mais altos governantes tiveram a sensatez de não repetir o que fizeram após a primeira vaga.
Dito de outra forma, o confinamento deixou de ser a regra e, portanto, o vírus também foi desconfinado, cabendo-nos a tarefa de dificultar a sua circulação já que o vírus só subsiste se existirem pessoas com células que funcionam como autênticas fábricas de produção dessas partículas que, dessa forma, as “democratizam” …
A par dessa evolução, noutra frente, a vacinação continua, com alguns sobressaltos, já com imunidade “incompleta” em cerca de 10% da população “selecionada”. Continua, no entanto, muito frequente a “pulverização” de critérios que, tendencialmente como já há muito referimos, deveriam centrar-se em algo blindado à sua não rara “corrupção” (entendida como deterioração ou degradação) que “desvia” doses dos mais necessitados.
Nesse contexto, repetindo a nossa anterior afirmação, só a idade reúne essas características e muitos que têm mais de 80 anos, que se querem vacinar, continuam por imunizar (felizmente a Ordem dos Médicos vem agora reafirmar isso mesmo). Qualquer que seja o prisma, é muito difícil de compreender que haja quem ache “normal” desviar doses dos mais necessitados.
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