De acordo com o relatório diário do Sistema Nacional de Emergência, nas últimas 24 horas o país contabilizou ainda 32 mortes provocadas pelo novo coronavírus, fazendo subir para 1.041 o total de óbitos.
O país, com uma população de 3,4 milhões de pessoas, já tinha registado um recorde de casos em 27 de março, com 3.124 infeções.
O Uruguai, que até há pouco tempo era considerado o país da América do Sul com maior sucesso no controlo da pandemia, enfrenta agora o que o seu Presidente, Luis Lacalle Pou, apelidou de “situação complexa”, colocando sob pressão o sistema de saúde.
O país, com milhares de emigrantes a viver no Brasil e na Argentina, responsabilizou a variante brasileira do novo coronavírus, conhecida por P.1, pelo forte aumento de casos de covid-19.
Os departamentos fronteiriços com o Brasil, Cerro Largo e Rivera, continuam a ser os mais afetados.
O Uruguai está em zona vermelha, de acordo com o índice de risco de Harvard, que calcula a incidência de infeções por 100 mil habitantes nos últimos sete dias (uma média de 69,21 na última semana).
Atualmente, há 23.488 casos ativos no Uruguai, com 368 pessoas nos cuidados intensivos.
A taxa de ocupação das camas nestas unidades é de 69%, sendo 42,7% dedicadas aos doentes com covid-19.
O país já inoculou 704.241 pessoas com a primeira dose da vacina contra a covid-19 (cerca de 20% da população), tendo 67.819 recebido a segunda dose (1,93%).
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.829.089 mortos no mundo, resultantes de mais de 129,5 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
NR/HN/LUSA
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