O residente tinha tomado a primeira dose da vacina Sinopharm a 11 de março. Mas no sistema de marcação ‘online’ para lhe ser administrada a segunda dose, escolheu erradamente a da BioNTech, um engano que não foi detetado no centro de saúde onde lhe foi administrada a última dose.
“Após a vacinação, este residente não teve qualquer indisposição nem manifestou, após avaliação pelo pessoal de saúde, nenhuma condição de saúde anormal, tendo sido posteriormente encaminhado para uma consulta por prescrição médica no centro de saúde”, assinalou a Direção dos Serviços de Saúde em comunicado divulgado na sexta-feira à noite.
“Existe informação, noutro tipo de vacinas, que indica que a administração de diferentes tipos de vacinas não aumenta os efeitos secundários, mas pode afetar a sua eficácia final”, acrescentou, para sublinhar ainda que, “atualmente, não existem dados que demonstrem que a administração de diferentes tipos das vacinas contra a covid-19, na primeira e na segunda dose, aumente ou diminua os efeitos secundários ou afete a segurança final da vacina”.
Os serviços de saúde frisaram que “autoridades de saúde de diversas regiões (…) definiram que as pessoas que administrem diferentes tipos de vacinas não necessitam de ser inoculados com uma terceira dose da vacina”.
“Os Serviços de Saúde lamentam o facto do profissional de saúde, por negligência, não ter verificado com cuidado o registo de vacinação do utente, daí que deram início a uma investigação interna para melhorar os procedimentos existentes (…), apresentando desculpa ao residente pelo ato cometido de forma negligente”.
Quase 43 mil pessoas receberam a primeira dose da vacina em Macau e pouco mais de 20 mil a segunda. O território, onde habitam 683 mil pessoas contabiliza 113.770 agendamentos para vacinação.
Macau não registou qualquer morte ou surto local e somou apenas 49 casos desde o início da pandemia.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.903.907 mortos no mundo, resultantes de mais de 133,9 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência de notícias France-Presse (AFP).
Em Portugal, morreram 16.904 pessoas dos 826.327 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
NR/HN/LUSA
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