O país enfrenta um aumento exponencial dos casos, com quase quatro milhões de infetados desde o início de abril, imputáveis a uma “dupla mutação” do vírus e a eventos de multidões, como o festival religioso hindu Khumb Mela.
O país enfrenta também uma escassez de oxigénio, medicamentos e camas hospitalares.
As causas do incêndio, agora extinto, estão a ser investigadas.
“Dezassete pacientes estavam na unidade de cuidados intensivos do Hospital Vijay Vallabh quando um incêndio deflagrou, 13 morreram e outros quatro foram transferidos para outras unidades”, disse a mesma fonte dos bombeiros, Morrison Khavari.
Dois dias antes, 22 pacientes com covid-19 morreram noutro hospital no mesmo estado de Maharashtra, quando o fornecimento de oxigénio aos ventiladores foi cortado durante meia hora.
Quatro pacientes também morreram num incêndio numa clínica privada em Maharashtra, no início de abril, enquanto em março um incêndio num hospital em Bombaim matou 11 pessoas.
O primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, deverá participar hoje em pelo menos três reuniões de crise, onde será discutido, entre outros assuntos, o fornecimento de oxigénio e a disponibilidade de medicamentos essenciais.
NR/HN/LUSA
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