BioNTech vai destruir lote de vacinas com defeito em Macau

30 de Abril 2021

As vacinas da BioNTech contra a covid-19 com defeitos na embalagem em Macau vão ver enviadas para a Alemanha para serem destruídas, anunciou o Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus de Macau.

A administração das vacinas da BioNTech chegou a estar suspensa em Macau entre os dias 24 de março e 05 de abril, por exigência do fornecedor, quando as autoridades detetaram defeitos na embalagem.

De acordo com um comunicado divulgado na quinta-feira, “a causa principal do defeito, encontrado na tampa da embalagem, está relacionado com uma falha encontrada durante os procedimentos de crimpagem do anel metálico que não assegurava de forma eficaz a integridade da embalagem”.

Apesar disso, após investigações, as autoridades concluíram que “como a vacina é armazenada a temperaturas ultrabaixas, o risco de infeção bacteriana é bastante baixo, daí o fornecedor tenha concluído que essa situação não teria impacto significativo nas expectativas de qualidade final”.

Ainda assim, como precaução e para garantir a segurança durante o processo de vacinação, o lote defeituoso não será utilizado e o fornecedor já lançou as medidas de recolha.

“O lote será enviado para a Alemanha onde será destruído, sendo que o fornecedor irá substituir o lote de vacinas por um novo, acrescentaram as autoridades na mesma nota.

Os lotes das vacinas da BioNtech têm chegado aos poucos a Macau de forma a evitar desperdícios. No total deverão chegar 400.000 doses desta vacina ao território.

Macau tem em mãos uma oferta muito maior do que a procura: existem vacinas suficientes para inocular pessoas de forma gratuita, tem um programa de marcação ‘online’ prático com vários horários à disposição, mas pouco mais de 161 mil pessoas tinham feito o agendamento, cerca de 100.454 doses administradas e pouco mais de 34 mil pessoas tomaram as duas doses.

A população, 683 mil residentes, pode escolher entre as vacinas da farmacêutica chinesa Sinopharm e da BioNtech.

O território diagnosticou o primeiro caso de covid-19 no final de janeiro de 2020, contabilizando até agora apenas 49 casos, nenhum dos quais ativo, não tendo registado nenhuma morte provocada pela covid-19.

NR/HN/LUSA

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