As alterações também incluem o limite de velocidade nas áreas urbanas de 20 km/hora em vias com uma única faixa partilhada por veículos e peões e de 50 km/h em vias com duas ou mais faixas em cada direção.
Segundo a Direção-Geral de Trânsito (DGT) espanhola, os novos limites de velocidade destinam-se principalmente a “acalmar” o tráfego, embora também conduzam a uma redução do ruído e da poluição, tornem as cidades mais habitáveis e garantam a coexistência segura entre veículos e utilizadores vulneráveis (peões, bicicletas, motociclos e ciclomotores).
Esta alteração dos regulamentos responde a uma exigência das autarquias, muitas das quais já tinha optado para se tornarem “cidades 30”, sendo agora aplicado a todos os municípios em Espanha.
A velocidade de 30 km/hora em ruas urbanas com apenas uma faixa por sentido garante, segundo a DGT, que os veículos possam reagir a tempo no caso de aparecer de forma inesperada um peão, uma bicicleta ou no caso de alguém abrir inesperadamente a porta de um carro.
Os estudos citados pela imprensa espanhola indicam que a probabilidade de morrer no caso de se ser atropelado por um carro é de 15% quando o automóvel circula a 30 km/hora e aumenta para 85% a 50 km/hora.
Em 2019, 82% das 519 pessoas mortas em acidentes nas vias urbanas espanholas eram utentes vulneráveis, ou seja, peões, ciclistas e motociclistas.
LUSA/HN
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