“Estávamos nos 43 [balcões instalados], hoje fazemos mais dez e atingiremos os 100 até ao final de 2021, nas cinco administrações regionais do país”, afirmou Diogo Serras Lopes, que falava em Coimbra, após a cerimónia de assinatura de protocolos com dez autarquias da região Centro para a instalação do balcão SNS24 nas juntas de freguesia.
Para o secretário de Estado, estes balcões “são soluções engenhosas, porque são simples e úteis e não exigem um investimento significativo em termos infraestruturais, mas permite que as pessoas possam estar mais próximas e evitem deslocações inúteis, como apenas para marcar consulta ou exame ou fazer renovação de prescrição”.
Diogo Serras Lopes salientou que estes espaços vão permitir reduzir a pressão sobre os centros de saúde e unidades de saúde familiar, com vários serviços que passam a poder ser feitos através de uma teleconsulta.
Questionado pelos jornalistas, o secretário de Estado frisou que esta solução não é uma substituição das extensões de saúde que encerraram.
“Não é uma solução de recurso. É uma boa solução para estes territórios. As soluções que tínhamos há cinco anos são diferentes das de agora e daqui a cinco anos serão diferentes. Estamos em constante evolução tecnológica”, disse, frisando ainda que os recursos humanos “não são infindáveis no SNS [Serviço Nacional de Saúde]”.
Para Diogo Serras Lopes, “é necessário que tenham um SNS cada vez mais eficiente e que possa atender cada vez mais pessoas”.
Os balcões, que serão instalados nos edifícios das juntas de freguesia, permitem prestar apoio a quem tem pouca literacia digital ou que não tenha acesso a equipamentos tecnológicos ou a internet.
Na Casa Municipal da Cultura, em Coimbra, foram assinalados protocolos para a instalação de dez novos balcões nos concelhos de Cantanhede, Covilhã, Fundão, Lousã, Oliveira do Hospital, Pampilhosa da Serra, Soure, Tondela, Vagos e Albergaria-a-Velha.
LUSA/HN
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