O homem, de 39 anos, tinha já recebido as “duas doses de vacinas inativadas da Sinopharm contra a covid-19”, entre 11 de fevereiro e 11 de março, de acordo com um comunicado do Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus.
Entre 15 de março e 19 de maio, o indivíduo viajou de Hong Kong para o Nepal, depois da Turquia para França e depois para Taiwan.
No dia 19 de maio, ao chegar a Macau, proveniente de Taiwan, o resultado do teste de ácido nucleico foi negativo, tendo as autoridades de saúde encaminhado o residente para observação médica num hotel local.
Na segunda-feira, “o resultado do teste de ácido nucleico regular, feito durante o período de observação médica, revelou-se fracamente positivo” e o “paciente não manifestou nenhuns sintomas e foi transferido ao Centro Clínico de Saúde Pública de Coloane para observação aprofundada”, indicou a mesma nota.
Os últimos casos importados assintomáticos da covid-19 foram detetados em 16 de maio e em 07 de março.
Macau, que diagnosticou o primeiro caso de covid-19 no final de janeiro de 2020, contabilizou até agora 51 casos, não tendo registado nenhuma morte devido à doença.
No comunicado, as autoridades de Macau apelaram, uma vez mais, à população para se vacinar contra a covid-19, “o mais rapidamente possível, enquanto a situação epidémica em Macau está estável”, para prevenir a propagação e um surto da doença na comunidade, através do estabelecimento de “barreiras imunológicas comunitárias”.
Até agora, os Serviços de Saúde de Macau administraram cerca de 150 mil doses e há cerca de 93 mil residentes vacinados com pelo menos uma dose, ou seja, 13,7% da população local total.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 3.465.398 mortos no mundo, resultantes de mais de 166,7 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 17.018 pessoas dos 845.465 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
NR/HN/LUSA
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