“Esta negociação tem a ver precisamente com um programa especial de recuperação da atividade adiada e vai contemplar não só as consultas de especialidades médicas, mas também os exames complementares de diagnóstico e também as cirurgias”, anunciou a presidente do conselho de administração do SESARAM, Rafaela Fernandes.
A responsável falava à margem da visita do presidente do Governo Regional da Madeira de coligação PSD/CDS, Miguel Albuquerque, ao Hospital da Luz, no centro Funchal.
A presidente do conselho de administração do SESARAM classificou esta parceria como uma “‘task force’ entre o serviço público e o setor privado da região para conseguir recuperar essa atividade adiada” no que respeita a consultas, cirurgias e exames de diagnóstico.
Referindo que a junção de esforços começou no ano passado, Rafaela Fernandes, perspetivou que até ao final de maio este tema estará fechado.
Segundo a responsável, o objetivo é que a parceria entre setor público e privado decorra durante 36 meses e que os médicos estão disponíveis para colaborar neste processo.
A presidente do conselho de administração do SESARAM referiu-se ainda às limitações que os prestadores externos sentem na Madeira, que “obriga a que agora seja possível traçar uma ‘task force’ entre o serviço público e o setor privado da região para conseguir recuperar essa atividade adiada”.
Por seu turno, o chefe do executivo madeirense, o social-democrata Miguel Albuquerque, garantiu que a “oferta de saúde no setor privado na Madeira é um complemento ao setor público”, sublinhando que o Governo Regional não irá recorrer ao privado exclusivamente com o propósito de diminuir as listas de espera.
“Neste momento estamos em conversações, por isso, também a presidente do SESARAM veio a esta visita. Porque alguma especialidade pode ser mais barata, alguns exames complementares com os grupos em algumas especialidades, quer este grupo [Hospital da Luz], quer o do Hospital Privado [da Madeira] e outros que existem aqui na Madeira, do que muitas vezes estar a mandar os doentes para Lisboa, portanto, é uma ponderação de custos e de poupança de custos”, argumentou o governante insular.
O Grupo Luz Saúde chegou à região através do Hospital da Luz Clínica do Caniço e Hospital da Luz Funchal, e vai continuar a sua expansão no arquipélago, estando previsto um investimento na ordem dos 5 milhões de euros para remodelar a antiga clínica da Carreira.
“A complementaridade que tem existido entre a saúde privada e a saúde pública tem ajudado muito a que população seja cada vez mais bem servida, nós sentimos que estamos a prestar um bom serviço”, destacou a diretora do Hospital Luz Funchal, Carlota Cavaco, anunciando que depois das remodelações na antiga clínica da Carreira, será ampliado o Hospital Luz Funchal.
LUSA/HN
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