Em comunicado, o Ministério da Administração Interna (MAI) refere que no âmbito do protocolo de colaboração entre o MAI e a Associação Nacional das Farmácias (ANF) foi ativada a comissão mista que tem como objetivo desenvolver os trabalhos necessários para melhorar o programa Farmácia Segura, que teve início em 2006.
A comissão mista, cuja ativação foi decidida pelo secretário de Estado Adjunto e da Administração Interna, reuniu-se na quarta-feira e contou com a presença de representantes do MAI, da ANF, Guarda Nacional Republicana, Polícia de Segurança Pública, Sistema de Segurança Interna e Rede Nacional de Segurança Interna.
“Com a ativação da comissão mista, pretende-se desenvolver os trabalhos necessários para melhorar o programa Farmácia Segura, estudando a implementação de uma nova solução tecnológica que permita a atualização das medidas de segurança no universo das farmácias”, precisa o comunicado.
O programa Farmácia Segura foi delineado conjuntamente entre o MAI e a ANF em 2006, revisto posteriormente em 2011, de forma a reforçar as condições de segurança e minimizar os riscos a que se expõem os profissionais e os utentes dos estabelecimentos farmacêuticos, disponíveis 24 horas por dia, 365 dias por ano.
Segundo o MAI, este programa baseia-se “na estreita colaboração e partilha de informações com as forças de segurança, apostando na formação, informação e gestão ativa da segurança”.
No âmbito do programa foram efetuadas ligações entre as farmácias aderentes e um sistema de alarme que permite, após o seu acionamento, uma resposta imediata por parte dos meios policiais.
Estatísticas divulgadas na página da internet da PSP dão conta que atualmente o programa Farmácia Segura conta com 2.770 farmácias ativas, tendo em 2020 a Polícia de Segurança Pública efetuado 115 ações de sensibilização e 160 contactos individuais de prevenção criminal junto deste setor.
LUSA/HN
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