Nesta visita, o chefe de Estado esteve acompanhado pelo presidente da Câmara Municipal de Lisboa, pelos ministros da Saúde e da Defesa Nacional, pelo chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, pelo reitor da Universidade de Lisboa e pelo coordenador da estrutura responsável pelo plano de vacinação nacional contra a Covid-19.
“Aqui estamos precisamente para chamar a atenção para esta prioridade. É uma corrida contrarrelógio, a favor dos portugueses, com a colaboração dos portugueses”, declarou aos jornalistas, após visitar este centro de vacinação num pavilhão da Cidade Universitária, que apontou como “um exemplo”.
Marcelo Rebelo de Sousa reiterou que “a solução duradoura para esta pandemia é a vacinação”.
“O Eurostat nos últimos números mostra que os portugueses são em toda a Europa aqueles que mais acreditam na vacinação. Agora é preciso passar das palavras aos factos. Isto é, se acreditam, aqueles que possam traduzir isso em atos, para além dos muitos, muitos que já foram vacinados, devem fazê-lo”, defendeu, argumentando que “é bom para eles, é bom para a saúde pública em geral”.
Questionado sobre a possibilidade admitida no parlamento pelo coordenador da estrutura responsável pelo plano de vacinação contra a Covid-19 em Portugal, Henrique Gouveia e Melo, de “a meta dos 70% de primeiras doses prevista para 08 de agosto” se atrasar “até 15 dias”, o chefe de Estado relativizou esse dado.
“Eu penso que ainda no final de agosto já teremos uma percentagem muito significativa de vacinados em Portugal, portanto, ainda antes do final do verão”, afirmou.
Marcelo Rebelo de Sousa realçou que a vacinação neste pavilhão da Cidade Universitária para pessoas a partir de 50 anos sem agendamento consiste em “uma só toma” e adiantou que o horário “irá abrindo até às oito da noite”.
“[Está] muito bem organizado, muito rápido, muito eficiente, e representa a colaboração entre os ministérios da Saúde e da Defesa Nacional, com um empenhamento dos nossos militares dos três ramos das Forças Armadas aqui em conjunto com o Ministério da Saúde, em conjunto com a Câmara Municipal de Lisboa”, elogiou.
De acordo com a equipa de coordenação do plano de vacinação, este centro tem “capacidade para administrar cerca de 1.200 doses diárias” da vacina e conta “28 militares dos três ramos das Forças Armadas” ao seu serviço.
Podem ser vacinadas neste centro com idade igual ou superior a 50 anos que estejam inscritas nos agrupamentos de centros de saúde de Lisboa Norte e que não tenham sido infetadas com o novo coronavírus nos últimos seis meses.
Desde março do ano passado, quando se registaram os primeiros casos de Covid-19 em território nacional, já morreram mais de 17 mil pessoas com esta doença em Portugal e foram contabilizados mais de 866 mil casos de infeção, de acordo com o boletim mais recente da DGS.
LUSA/HN
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