Amazon adia regresso dos trabalhadores aos escritórios para janeiro de 2022

6 de Agosto 2021

 A Amazon decidiu na quinta-feira adiar o regresso obrigatório dos funcionários aos escritórios para janeiro de 2022, seguindo o exemplo de outras multinacionais tecnológicas norte-americanas, devido ao aumento de infeções por covid-19 nos Estados Unidos da América (EUA)

A gigante do comércio eletrónico determinou que os trabalhadores que deveriam regressar aos escritórios a partir de 07 de setembro o fariam, afinal, a partir de 03 de janeiro do próximo ano. Esta instrução aplica-se aos EUA e a outros países, não especificados pela empresa.

“Vamos continuar a seguir os conselhos das autoridades locais e a trabalhar em estreita colaboração com os melhores profissionais de saúde, acatando os conselhos e as recomendações para garantir que os locais de trabalham sejam os mais adequados para salvaguardar a segurança dos nossos funcionários”, disse a Amazon.

A decisão da empresa, sediada em Seattle, surge depois da Microsoft também ter adiado o regresso aos escritórios para o início de outubro, com possibilidade de estender-se até janeiro para funcionários que cuidam de pessoas vulneráveis ou pais de crianças que não podem ser vacinadas.

A gigante informática, seguindo os passos da Google e do Facebook, também informou que a vacina passou a ser obrigatória para entrar nas instalações da empresa, funcionários e visitantes.

Hoje, o gestor de ativos BlackRock e o banco Wells Fargo, que queriam que todos os seus funcionários regressassem gradualmente ao escritório a partir de setembro, também anunciaram que iriam adiar o prazo até o início de outubro.

Todas estas decisões ocorrem numa altura em que o número de casos de pessoas infetadas por covid-19 aumenta e as autoridades locais tomam novas medidas de restrição.

Algumas empresas como a Disney obrigaram alguns funcionários a tomarem a vacina.

Após recomendações do Centro de Controlo e Prevenção de Doenças (CDC), que novamente aconselhou o uso de máscara em espaços fechados, grupos de comércio a retalho como o Walmart pediram aos funcionários para voltarem a utilizar a proteção facial.

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