O ativismo da sociedade civil e a competitividade dos fabricantes de medicamentos genéricos levaram à queda dos preços dos medicamentos antirretrovirais. Assim, passou de cerca de 14.000 dólares anuais por pessoa para o tratamento de primeira linha em países com um rendimento elevado, em 1990, para cerca de 1.200 dólares por ano em países de baixo e médio rendimento, em 2003.
Em 2018, o preço por pessoa e por ano na África subsariana era inferior a 100 dólares para a maioria das combinações de doses fixas que incluem tenofovir. Os preços de outras combinações de doses fixas também continuaram a baixar nos últimos anos.
A ONUSIDA estima que o valor de mercado dos medicamentos genéricos antirretrovirais nos países de baixo e médio rendimento era de cerca de 1,8 mil milhões de dólares em 2018. Atualmente, aproximadamente 80% dos medicamentos genéricos antirretrovirais fornecidos a países de baixo e médio rendimento são fabricados num único país: a Índia.
Embora continue a haver uma ampla margem para novas reduções de preços em países onde os medicamentos antirretrovirais genéricos ainda não são facilmente acessíveis, as dificuldades causadas pela pandemia Covid-19 poderiam ter o efeito oposto, refere a ONUSIDA. Confinamentos, perturbações na produção, restrições transfronteiriças e dificuldades de transporte ameaçam afetar o fornecimento de materiais e o fabrico e distribuição de medicamentos relacionados com o VIH. Além disso, as restrições do lado da oferta podem exercer pressão sobre os preços de mercado.
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