Desde domingo que as autoridades de saúde cabo-verdiana analisaram 931 amostras e, segundo o ministério cabo-verdiano, encontraram 35 casos positivos novos de infeção pelo novo coronavírus, dando uma taxa de positividade de 3,8%.
Os novos casos foram reportados na ilha de Santiago (18), distribuídos pelos concelhos da Praia (sete), Santa Catarina (quatro), São Miguel (três), Tarrafal e São Lourenço dos Órgãos com dois cada.
Há ainda três infetados nos Mosteiros (Fogo), um na Ribeira Grande e dois no Porto Novo, todos em Santo Antão, dois em São Vicente, cinco no Sal, um na Ribeira Brava de São Nicolau, dois na Boa Vista e um no Maio.
Nas últimas 24 horas, uma mulher de 92 anos morreu por causa da Covid-19 no município de Santa Catarina de Santiago, aumentando para um total de 305 óbitos provocados pela doença desde o início da pandemia.
Por outro lado, mais 34 pessoas tiveram alta desde domingo, de um total de 33.840 casos considerados recuperados da infeção.
Desde o início da pandemia, Cabo Verde já registou um total de 34.773 casos acumulados e tem ainda 606 casos ativos.
Na habitual conferência de imprensa semanal para fazer o ponto de situação da pandemia no país, o diretor nacional de Saúde, Jorge Noel Barreto, informou que nas últimas 24 horas foram notificados 17 casos suspeitos e há 22 pessoas internadas nos hospitais do país.
Relativamente aos últimos 14 dias, disse que houve um aumento de casos, em cerca de 200 a mais do que no período anterior, considerando que se deve ao facto de o país ter alterado do estado calamidade para o estado de contingência.
Segundo Jorge Barreto, esta situação pode manter-se nas próximas semanas, pelo que aproveitou para alertar as pessoas para a manutenção das medidas de prevenção.
Nos últimos 14 dias, a taxa de incidência acumulada no país foi de 124 casos por 100 mil habitantes, enquanto anteriormente era de 86 casos por 100 mil habitantes.
“Apesar de a situação merecer alguma preocupação, podemos dizer que Cabo Verde está entre uma área verde e laranja de nível de risco”, alertou o diretor nacional de Saúde, pedindo “muita cautela” à população porque há novas variantes do vírus a circular.
Entretanto, disse que não há razões para o país voltar ao estado de calamidade, mas alertou que isso poderá vir a acontecer caso a situação epidemiológica no arquipélago piore.
Quanto à campanha de vacinação, o diretor nacional avançou que vai “a um bom ritmo”, tendo o país já aplicado 285.539 doses (69,8%) do total de 409.050 doses de vacinas recebidas até agora.
A Covid-19 provocou pelo menos 4.430.846 mortes em todo o mundo, entre mais de 211,7 milhões de infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil ou Peru.
LUSA/HN
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