Com 124 pavilhões, a Feira do Livro do Porto decorre até 12 de setembro, contando a inauguração de hoje com a presença do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, à semelhança de anos anteriores e da congénere de Lisboa.
O herbário de Júlio Dinis, propriedade da Escola Rodrigues de Freitas, será apresentado em “contexto expositivo” marcando a reabertura do Museu da Cidade — Extensão do Romantismo, antigo Museu Romântico, onde se propõe realizar um diagnóstico sobre o impacto do romantismo no Porto até à atualidade.
A figura “incontornável” do romantismo na cidade é abordada no programa desenhado pela curadora convidada Helena Carvalhão Buescu – “Júlio Dinis — Passeios em Terras Românticas” – que se desdobra em duas sessões nas tardes de 28 e 29 de agosto.
Ao longo dos próximos dias, Mário Cláudio dará uma “lição” sobre “São Mateus e o Anjo”, de Caravaggio, José Miranda Justo falará sobre o artista Joseph Beuys e “a tradição do pensar mítico alemão”, enquanto Paula Guerra abordará “A perenidade da existência e a infinita melancolia em Kurt Cobain”.
Ainda no programa das “lições”, João Barrento vai discutir Novalis e Sousa Dias vai abordar “Os dois Empédocles: O histórico e o intempestivo”.
A programação da feira inclui múltiplas conversas, “duetos” entre poetas, concertos, cinema, animação e variadas atividades para crianças.
Para aceder à Feira do Livro do Porto é necessário o uso de máscara, sendo recomendado que se mantenha a distância de segurança. A feira tem um limite máximo de mil pessoas em simultâneo no recinto.
Em 2020, a Feira do Livro do Porto, que decorreu num contexto de pandemia e com limitação de entradas, recebeu cerca de 100 mil visitantes, tendo contado com participação de 120 pavilhões e 80 entidades.
LUSA/HN
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