OMS lança nova diretriz mundial sobre tratamento da hipertensão

3 de Setembro 2021

O documento “WHO Guideline for the pharmacological treatment of hypertension in adults”, publicado recentemente, fornece novas recomendações para ajudar os países a melhorar o tratamento da hipertensão.

As recomendações abrangem o valor de pressão arterial para iniciar a medicação, que tipo de medicamento ou combinação de medicamentos usar, o nível de pressão arterial alvo e com que frequência fazer verificações de acompanhamento. Além disso, a diretriz fornece a base de como os médicos e outros profissionais de saúde podem contribuir para melhorar a deteção e o controlo da hipertensão.

Taskeen Khan, do Departamento de Doenças Não Transmissíveis da OMS, que dirigiu a elaboração destas guidelines, assinalou que “a nova diretriz mundial sobre o tratamento da hipertensão, a primeira em 20 anos, oferece as orientações baseadas na evidência mais atuais e relevantes sobre o início do tratamento farmacológico da hipertensão em adultos”.

Por seu lado, Bente Mikkelsen, diretora daquele departamento da OMS, sublinhou a importância de tratar melhor a hipertensão, referindo que

“seguindo as recomendações destas novas diretrizes, aumentando e melhorando o acesso à medicação, identificando e tratando as comorbilidades, promovendo uma alimentação mais saudável e atividade física regular, e controlando mais estritamente os produtos do tabaco, os governos podem salvar vidas e reduzir as despesas em saúde pública”.

0 Comments

Submit a Comment

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

ÚLTIMAS

SNS: Erros do Passado, Desafios do Futuro

Sérgio Bruno dos Santos Sousa
Mestre em Saúde Pública
Enfermeiro Especialista de Enfermagem Comunitária e de Saúde Pública na ULSM
Gestor Local do Programa de Saúde Escolar na ULSM

Nomeados por Trump representam perigo para Saúde e Segurança

Se forem confirmados pelo Senado, vários dos nomeados pelo presidente eleito Donald Trump para o seu governo representam perigos para a Saúde e Segurança dos Estados Unidos, devido à falta de formação, experiência e promessas alarmantes, disseram à Lusa analistas políticos. 

MAIS LIDAS

Share This