Esta publicação cita o jornalista e crítico britânico Norman Lebrecht, que descreve a comunicação feita pelo diretor artístico do festival, Martin Engstroem, e o seu diretor executivo, Zane Culkstena, no início daquele que seria o recital da pianista portuguesa, no encerramento do Festival de Riga, na Ópera Nacional da Letónia, na noite de domingo.
De acordo com os dois responsáveis, Maria João Pires sofrera uma queda, naquela mesma tarde, nas ruas de Riga, e estava no hospital a recuperar de uma condição que ambos descreveram como “bastante séria”, perante a audiência, como se pode ler no ‘site’ Slippedisc, do histórico crítico britânico Norman Lebrecht.
O concerto do Maria João Pires, em Riga, que previa a interpretação de obras de Liszt e de Ravel, estava inserido numa digressão da pianista que, no último mês, já passou por Espanha, Áustria, Itália e que, em novembro e dezembro, prevê a sua atuação em salas de França, Holanda e Hungria, depois do seu regresso a Espanha.
Maria João Pires é também um dos principais nomes da Temporada Gulbenkian de Música 2021-2022, anunciada na semana passada.
O pianista japonês Mao Fujita, que encerrou o festival de Riga, apareceu no último momento, para substituir Maria João Pires, sendo as fotografias desta atuação as publicadas pelo certame, na sua página no Facebook, assinalando o encerramento.
Mao Fujita já tinha atuado duas vezes no festival – um recital a solo e outro acompanhando Marc Bouchkov -, tendo acabado por repetir em grande parte o seu programa do dia anterior.
A agência Lusa tentou contactar o Centro de Artes de Belgais, da pianista, sem resultado.
LUSA/HN
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