Para falar sobre a pandemia Covid-19, a conferência reúne Margarida Gaspar de Matos, coordenadora da task force, Maria Antónia Almeida Santos, presidente da Comissão Parlamentar de Saúde, e Maria do Céu Machado, Professora Catedrática jubilada da Faculdade de Medicina de Lisboa.
Para Arsisete Saraiva, presidente da A.N.D.A.R, estas aprendizagens irão recair nas dificuldades que os doentes enfrentaram, com a “incerteza, o isolamento, a ausência de consultas médicas e o atraso nas cirurgias”.
Serão também abordadas, por médicos especialistas na área da Reumatologia, as novas formas de tratamento existentes e as manifestações nalguns órgãos menos conhecidos, bem como as implicações da infeção pelo novo coronavírus na artrite reumatóide e a forma como as vacinas contra a Covid-19 “têm reduzido a morbilidade e complicações mais graves da doença, diminuindo os internamentos e a mortalidade dos doentes”, disse a presidente. Arsisete Saraiva destacou ainda a relevância da literacia em saúde, mote para uma das conversas, enquanto facilitador da “participação ativa dos doentes nas decisões que lhe dizem respeito, mais rápido acesso e diagnósticos mais precoces, com uma maior adesão ao tratamento e melhor prognóstico com mais baixos custos económicos e sociais”.
Segundo Arsisete Saraiva, estas Jornadas permitem “divulgar conhecimento, discutir as necessidades não satisfeitas dos doentes” e trazer esperança, com o “esclarecimento de dúvidas e apresentação de novidades”.
A A.N.D.A.R pretende ajudar a melhorar a qualidade de vida dos doentes com artrite reumatóide, “apoiando o empoderamento e participação na gestão da doença, reforçando o apoio médico social e a informação actualizada”, acrescentou.
Em Portugal, há cerca de 50.000 a 70.000 doentes diagnosticados com artrite reumatóide, uma doença inflamatória crónica que pode limitar os movimentos. O principal sintoma desta patologia é a inflamação das articulações, que com o tempo pode levar a deformidades. Quando não tratada precocemente, a artrite reumatóide traz graves consequências para os doentes. Esta doença é mais comum entre os 30 e os 50 anos e no sexo feminino.
Saiba mais em http://andar-reuma.pt/.
PR/HN/Rita Antunes
0 Comments