Associação Nacional dos Doentes com Artrite Reumatóide realiza XXI Jornadas amanhã

29 de Setembro 2021

As aprendizagens retiradas da pandemia estão em destaque nas XXI Jornadas da A.N.D.A.R (Associação Nacional dos Doentes com Artrite Reumatóide), que decorrem amanhã, dia 30, pelas 9h, no Hotel Altis, em Lisboa, e contam com a presença de decisores políticos.

Para falar sobre a pandemia Covid-19, a conferência reúne Margarida Gaspar de Matos, coordenadora da task force, Maria Antónia Almeida Santos, presidente da Comissão Parlamentar de Saúde, e Maria do Céu Machado, Professora Catedrática jubilada da Faculdade de Medicina de Lisboa.

Para Arsisete Saraiva, presidente da A.N.D.A.R, estas aprendizagens irão recair nas dificuldades que os doentes enfrentaram, com a “incerteza, o isolamento, a ausência de consultas médicas e o atraso nas cirurgias”.

Serão também abordadas, por médicos especialistas na área da Reumatologia, as novas formas de tratamento existentes e as manifestações nalguns órgãos menos conhecidos, bem como as implicações da infeção pelo novo coronavírus na artrite reumatóide e a forma como as vacinas contra a Covid-19 “têm reduzido a morbilidade e complicações mais graves da doença, diminuindo os internamentos e a mortalidade dos doentes”, disse a presidente. Arsisete Saraiva destacou ainda a relevância da literacia em saúde, mote para uma das conversas, enquanto facilitador da “participação ativa dos doentes nas decisões que lhe dizem respeito, mais rápido acesso e diagnósticos mais precoces, com uma maior adesão ao tratamento e melhor prognóstico com mais baixos custos económicos e sociais”.

Segundo Arsisete Saraiva, estas Jornadas permitem “divulgar conhecimento, discutir as necessidades não satisfeitas dos doentes” e trazer esperança, com o “esclarecimento de dúvidas e apresentação de novidades”.

A A.N.D.A.R pretende ajudar a melhorar a qualidade de vida dos doentes com artrite reumatóide, “apoiando o empoderamento e participação na gestão da doença, reforçando o apoio médico social e a informação actualizada”, acrescentou.

Em Portugal, há cerca de 50.000 a 70.000 doentes diagnosticados com artrite reumatóide, uma doença inflamatória crónica que pode limitar os movimentos. O principal sintoma desta patologia é a inflamação das articulações, que com o tempo pode levar a deformidades. Quando não tratada precocemente, a artrite reumatóide traz graves consequências para os doentes. Esta doença é mais comum entre os 30 e os 50 anos e no sexo feminino.

Saiba mais em http://andar-reuma.pt/.

PR/HN/Rita Antunes

 

 

 

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