A app, disponível para todos os médicos nas lojas Google Play e Apple Store, foi desenvolvida por Pedro Morgado, psiquiatra e professor da Escola de Medicina da Universidade do Minho, e Pedro Branco, psiquiatra do Centro Hospitalar Psiquiátrico de Lisboa.
Esta aplicação serve como instrumento de apoio na seleção dos psicofármacos, de acordo com o perfil do doente, baseando-se num algoritmo desenhado para sistematizar a informação científica mais recente.
O algoritmo considera várias condições, como a gravidez e amamentação, as doenças do fígado, rins, epilepsia ou diabetes, indicando os benefícios e riscos de dezenas de psicofármacos disponíveis em Portugal, incluindo antidepressivos, antipsicóticos, ansiolíticos, estabilizadores do humor e anti-demenciais.
Segundo Pedro Morgado, este projeto está alinhado com a missão do P5, centro de medicina digital da Universidade do Minho, ao colocar as tecnologias digitais ao serviço de soluções inovadoras em saúde. “Esta aplicação é de grande utilidade na medida em que reúne num único local informação que normalmente está dispersa por vários locais e que não se encontra sistematizada”, explica.
A escolha de psicofármacos é um processo de tomada de decisão altamente complexo e que requer um conhecimento aprofundado acerca das características clínicas da doença, interações medicamentosas e do perfil terapêutico e de efeitos secundários das diferentes opções disponíveis.
PR/HN/Rita Antunes
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