“Existem fortes indícios de que o suspeito cometeu os delitos de difamação, de publicidade e calúnia, e de ofensa a pessoa coletiva que exerça autoridade pública”, indicou.
O suspeito, de 37 anos, será presente ao Ministério Público (MP) para investigação dos referidos crimes, acrescentou a PJ.
No sábado, as direções dos Serviços de Saúde e de Educação e de Desenvolvimento da Juventude pediram à PJ que investigasse uma publicação que circulava na internet, na qual se afirmava que um familiar do diretor dos SS e o diretor da DSEDJ viviam num edifício onde foram detetados casos de Covid-19.
“O conteúdo do artigo era falso, difamando o diretor dos Serviços de Saúde (…), afetando as perceções de outras pessoas sobre o trabalho de prevenção de epidemias”, segundo as autoridades, que indicaram também que a publicação prejudicou a reputação e integridade do diretor do Gabinete de Educação e Desenvolvimento da Juventude e que chegou até “a causar pânico”.
Ambos os diretores solicitaram que o suspeito fosse responsabilizado criminalmente.
Em 07 de agosto, um homem foi também acusado de divulgar informações falsas ‘online’, durante o estado de prevenção imediata decretado pelo Governo, e arrisca-se a ser condenado até dois anos de prisão ou a uma multa até 240 dias, de acordo com o MP.
Desde o início da pandemia, o território registou apenas 77 casos da doença.
LUSA/HN
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