A evidência mostra que as pessoas que vivem com o VIH e que ficam infetadas com o SRA-CoV-2 correm um risco acrescido de necessitarem de hospitalização e de desenvolverem complicações clínicas, alerta a ONUSIDA.
Dados dos Estados Unidos mostram que as pessoas que vivem com o VIH e que foram infetadas com o SARS-CoV-2 correm maior risco de necessitarem de hospitalização e de desenvolverem outras doenças graves do que as pessoas seronegativas.
Além disso, estudos realizados em Inglaterra e na África do Sul mostram que o risco de morrer da Covid-19 entre as pessoas que vivem com o VIH é o dobro da população em geral. As doenças relacionadas com a SIDA em grau avançado e/ou a presença de comorbilidades crónicas, que tendem a ser comuns em pessoas que vivem com o VIH, parecem estar diretamente relacionadas com a gravidade da Covid-19 na população seropositiva.
Contudo, “o acesso às vacinas Covid-19 em todo o mundo permanece extremamente desigual e injusto”. De acordo com a ONUSIDA, no início de outubro de 2021 ainda existiam baixos níveis de acesso às vacinas nos países de médio e baixo rendimento, onde vivem mais de metade (55%) das pessoas com VIH a nível mundial.
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