“As férias escolares começam na segunda-feira”, anunciou com glamour o Presidente Klaus Iohannis, da Roménia, citado pela BBC.
Inicialmente durante duas semanas, mas ninguém se atreve a adivinhar quando as crianças poderão regressar, porque a Roménia está nas garras de uma onda de Covid-19 muito mais mortífera do que qualquer coisa que tenha experimentado até agora.
Para piorar a situação, a Roménia não teve um governo eficaz desde o início do mês.
As 2.000 camas de cuidados intensivos da Roménia estão todas cheias, e os doentes têm agora de esperar na rua. Os primeiros 50 pacientes gravemente doentes foram transferidos para hospitais na Hungria e na Polónia.
“Por vezes sinto que todo o país se tornou um departamento de reanimação”, desabafou Dorel Sandesc, chefe dos cuidados intensivos no hospital de Timisoara, no oeste da Roménia.
“É um fracasso nacional a todos os níveis”. Estamos a assistir a uma espécie de cegueira nacional, causada pela falta de educação, pela falta de civilização”, disse a Dra. Sandesc, que é vice-presidente da Sociedade Romena de Anestesia e Cuidados Intensivos, ao site da Puterea a Cincea.
Os níveis de vacinação representam agora pouco mais de 29% de toda a população e 34% da população adulta, o segundo mais baixo da UE depois da Bulgária.
BBC/NR/HN
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