O carvão “é um recurso mineral passível de poluir a água. Apelamos à população que não se faça presente para evitar futuros problemas”, disse hoje à Rádio Moçambique o diretor-geral da ARA-Norte, Carlitos Omar.
O apelo é feito como forma de prevenção, enquanto se espera pelos resultados laboratoriais da análise à água, ao mesmo tempo que decorrem trabalhos de limpeza naquele curso de água.
A população de Moçambique fora dos grandes centros recorre com normalidade à água disponível em rios e ribeiros para se abastecer.
Um comboio ligava as minas da Vale em Moatize até ao porto de Nacala quando 40 dos 120 vagões abertos de carvão caíram de uma ponte sobre o rio Namutimba, cidade de Cuamba, na província do Niassa, matando duas crianças que nadavam.
Testemunhas dizem que o comboio circulava mais rápido que o normal, que houve carruagens que se separaram e depois embateram nas restantes, tombando no rio, mas as causas do acidentes ainda não foram reveladas.
A composição transportava dez mil toneladas de carvão e dela faziam ainda parte quatro locomotivas.
De acordo com a Nacala Logistics, subsidiária da Vale que gere a linha férrea, “até que as condições de segurança estejam garantidas, a circulação de comboios de passageiros e de carga no troço em questão fica interdita”.
LUSA/HN
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