Em funções há duas semanas no novo executivo de maioria socialista do município de Espinho, Álvaro Monteiro também é o diretor da Unidade de Gestão dos Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia e Espinho, e explicou que a mudança garantirá maior comodidade e proximidade aos utentes da rede de cuidados primários.
Na prática, a nova valência a instalar em Espinho vai permitir que os utentes desse concelho realizem de uma forma mais rápida e cómoda as colheitas necessárias para análises clínicas, sem necessidade de se deslocarem cerca de 20 quilómetros até ao Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia, no distrito do Porto.
Álvaro Monteiro disse que o novo serviço irá ainda permitir a “plena integração dos dados clínicos e laboratoriais do doente” tanto nos cuidados de saúde primários como nos hospitalares, “reforçando os serviços de proximidade e dando aos cidadãos mais respostas locais”.
A mudança deverá ser implementada “até final de 2021”, após o que as colheitas para as análises passarão a realizar-se no Centro de Saúde de Espinho – que integra o Agrupamento de Centros de Saúde do Grande Porto VIII (ACES), constituído por equipamentos desse concelho e também do de Gaia.
Para a implementação desses meios complementares de diagnóstico e terapêutica, o referido ACES conta com 61.776 euros disponibilizados para o efeito pela Administração Central do Sistema de Saúde.
Quanto aos recursos humanos que irão assumir as novas tarefas, a Lusa questionou a Câmara de Espinho sobre o assunto e essa respondeu que “a operacionalização fica a cargo do ACES”.
Sem esclarecer se a estrutura já conta com profissionais suficientes para o trabalho adicional ou se será necessário proceder a contratações para reforço de equipas, a autarquia acrescentou: “Serão afetos recursos humanos, em quantidade a determinar consoante e em função da procura”.
LUSA/HN
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