“É uma questão que deve ser corrigida pontualmente”, disse Armindo Tiago, citado pela Rádio Moçambique.
O governante reagia a uma denúncia feita pelo Observatório do Cidadão para Saúde (OCS), uma ONG moçambicana, que alertava para a persistência do problema nas unidades hospitalares do país, mesmo após a tutela ter abolido a regra.
O ministro da Saúde moçambicano lembrou que existe uma circular abolindo a limitação de acesso a serviços de saúde em função da indumentária.
A circular “foi publicada em 2020”, frisou o governante.
Num estudo realizado em junho deste ano, mas só divulgado na segunda-feira, o Observatório do Cidadão para Saúde, organização que denunciou o caso em 2020, disse ter encontrado “muitas evidências” que provam que as barreiras persistem.
Um pouco por todo país, constatou a ONG, são registadas circunstâncias em que pessoas são proibidas de entrar em unidades de saúde por estarem descalças ou trajados de calções, chinelos, vestidos curtos ou blusas decotadas.
Para o observatório, o problema prevalece devido à falta de disseminação da circular emitida pelo ministério e consequente desconhecimento por parte de profissionais de saúde.
A ONG pediu, por isso, que se criem mecanismos internos para “melhor partilha” da informação.
LUSA/HN
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