“Nesta fase, a maior dificuldade que temos é de recursos humanos na colheita e dos próprios testes. Há uma falta de testes em todo o mundo. Existe uma grande procura”, afirmou, em declarações aos jornalistas, em Angra do Heroísmo.
Questionado sobre a possibilidade de reativar os protocolos de testagem com os laboratórios da Universidade dos Açores nas ilhas Terceira e São Miguel, Clélio Meneses disse que, nesta fase, “não há propriamente uma dificuldade laboratorial”, mas de recursos humanos na recolha de amostras.
“É um período em que há muita gente de férias, há muitos profissionais que estão infetados ou foram contactos próximos de infetados, o que torna mais exígua a resposta em termos de recursos humanos. É perante estas dificuldades que estamos a trabalhar”, explicou.
O secretário regional da Saúde disse que a tutela conta “sempre com os laboratórios da Universidade dos Açores, para, sendo necessário, poderem prestar um trabalho inestimável que prestaram noutras fases da pandemia”.
Questionado sobre a possibilidade de voltarem a ser exigidos testes de despiste do coronavírus que provoca a doença Covid-19 a todos quantos queiram entrar na região, Clélio Meneses afastou esse cenário.
“Nesta fase não é obrigatório, a não ser para os voos do estrangeiro. Não ponderamos, no imediato, que seja retomado”, adiantou.
O governante salientou que estão disponíveis testes rápidos de antigénio gratuitos nos aeroportos das ilhas Terceira e de São Miguel (os dois com maior movimento), para quem os quiser fazer de forma voluntária.
“Tem acontecido no aeroporto da Ilha Terceira [serem feitos] testes PCR voluntários. As pessoas dirigem-se ao posto de testagem, querem voluntariamente ser testadas, não é possível um teste rápido e é feito um PCR”, acrescentou.
Questionado sobre a capacidade de resposta dos hospitais da região, o secretário regional da Saúde disse que “neste momento não há preocupação”.
“Há algumas situações que merecem uma atenção particular, desde logo as que estão em cuidados intensivos, mas não [está] ainda e esperemos que não chegue ao ponto de afetar a capacidade de resposta do Serviço Regional de Saúde”, avançou.
LUSA/HN
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