Reino Unido mobiliza 125ME para ajudar África a combater Ómicron

30 de Dezembro 2021

O Reino Unido comprometeu-se a mobilizar 105 milhões de libras (125 milhões de euros) em ajuda de emergência aos países mais vulneráveis para se defenderem da variante Ómicron, especialmente em África, revelou hoje o Ministério dos Negócios Estrangeiros britânico

A ajuda será usada para aumentar o fornecimento de oxigénio e de testes à covid-19, de modo a que os sistemas de saúde desses países possam responder de forma mais eficaz à propagação desta variante altamente contagiosa.

O financiamento vai também facilitar medidas de higiene, especialmente em centros de saúde, escolas e outros locais públicos, disse o Ministério em comunicado.

Segundo o Governo britânico, o Reino Unido já distribuiu mais de 30 milhões de vacinas como parte do compromisso de doar 100 milhões de doses a países carenciados, incluindo Angola, República Democrática do Congo, Etiópia ou Ruanda.

Dessas 30 milhões de doses, 24,6 milhões foram entregues através do programa COVAX para distribuição em diversos países e as restantes oferecidas diretamente a países como o Quénia, Jamaica e Indonésia.

“O Reino Unido está a fornecer assistência vital para ajudar a combater a disseminação de novas variantes em todo o mundo. Isto é essencial para garantir a nossa liberdade e acabar com esta pandemia de uma vez por todas”, afirmou a ministra dos Negócios Estrangeiros, Liz Truss.

A covid-19 provocou mais de 5,41 milhões de mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

Em Portugal, desde março de 2020, morreram 18.921 pessoas e foram contabilizados 1.330.158 casos de infeção, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.

Uma nova variante, a Ómicron, considerada preocupante e muito contagiosa pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, a 24 de novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 110 países, sendo dominante em Portugal.

NR/HN/LUSA

 

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