Em comunicado, a APDP explica que “O papel dos voluntários é, essencialmente, escutar as dificuldades sentidas por outros e, em simultâneo, partilhar algumas experiências e conhecimento. Não sendo este um acompanhamento médico nem psicólogo, é algo muito reconfortante e muito bem recebido por quem, sem experiência ou preparação, se vê confrontado com questões relacionadas com a diabetes e o seu impacto, tais como a família, a escola, os amigos ou o simples dia-a-dia. Esta ligação é estabelecida também entre os vários jovens e adultos portadores desta condição e, como tal, o programa conduz os candidatos a voluntários cuja proximidade de idade seja o principal fator”.
E acrescenta: “A diabetes após o seu surgimento é desafiante e origina, por vezes, alterações emocionais e comportamentais. Exige de todos uma maior tolerância e paciência e algum ritmo de readaptação. A iniciativa promove o diálogo, alguns encontros através das caminhadas e campos de férias que a AJDP proporciona e, neste contexto de pandemia, sessões “virtuais” para que possamos manter a proximidade e a empatia que nos une”.
“Em suma”, concluem, “sentimos que para além dos projetos já desenvolvidos, devíamos criar um programa que permitisse, não só aos jovens mas também aos adultos e pais e cuidadores que lidam com a doença, partilhar receios, angústias e muitas conquistas!”
PR/HN
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