Segundo a mesma fonte, os responsáveis destes organismos públicos devem fazer “preparativos sólidos” para o “pior cenário” e prever ausências de 10, 20 ou até 25% da força de trabalho, principalmente em setores onde não é possível o teletrabalho, como a saúde ou a educação.
O executivo britânico teme o efeito na força de trabalho dos serviços públicos da variante Ómicron do coronavírus, mais transmissível do que as anteriores, o que se reflete no aumento do número de pessoas em isolamento.
O Reino Unido registou recordes de infeções pelo coronavírus nos últimos dias, chegando a quase 190 mil casos na véspera de Ano Novo, com os especialistas a prever que o pico dos números pode ser alcançado em breve.
Como uma das medidas para conter a disseminação do Ómicron, o ministro da Educação, Nadhim Zahawi, pediu que os alunos do ensino secundário usem máscaras nas aulas no regresso das férias de Natal na Inglaterra, onde até agora era obrigatório apenas nas áreas comuns das escolas.
Zahawi também anunciou sete mil purificadores de ar para instalar em zonas mal ventiladas dos estabelecimentos de ensino, mas os sindicatos do setor da educação consideraram esse número insuficiente, alegando que há pelo menos 300 mil salas de aula.
A covid-19 provocou 5.428.240 mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.
Uma nova variante, a Ómicron, considerada preocupante e muito contagiosa pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, a 24 de novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 110 países, sendo dominante em Portugal.
NR/HN/LUSA
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