O projeto, que já tem aprovação da Administração Regional de Saúde do Centro e que vai esta semana dar entrada na Câmara da Covilhã, será candidato ao Programa de Recuperação e Resiliência (PRR) com o objetivo de garantir financiamento para a obra.
Caso a candidatura seja aprovada, a unidade será construída de raiz num terreno que já é propriedade da SCMC e que se localiza na zona da quinta do Ribeiro Negro, localizado na periferia urbana da cidade.
O edifício contará com duas alas distintas, uma destinada a 30 camas de cuidados de convalescença de curta duração e a outra para as 30 camas de cuidados de média e longa duração, conforme explicou hoje, em conferência de imprensa, o provedor daquela instituição, António Neto Freire.
“Pretendemos que esta unidade seja uma realidade para todos nós, porque está dentro da matriz da Misericórdia ao nível dos cuidados prestados às pessoas”, disse, explicando que a criação das 60 camas também já está aprovada.
Segundo explicou, cada uma das alas tem acesso direto ao rés-do-chão e contará com 10 quartos individuais e 10 quartos duplos, bem como gabinetes de saúde e apoio, estando ainda contempladas as áreas dos serviços administrativos e logísticos.
Sublinhando que se trata de um projeto “fundamental” para a região, António Neto Freire lembrou que a resposta ao nível dos cuidados continuados no distrito está mais concentrada a sul e, por isso mesmo, destacou a importância de a unidade da Covilhã ser concretizada para dar resposta às necessidades.
Deste modo, apelou a que o projeto seja “acarinhado e defendido” política e socialmente, por se traduzir em “mais-valias para as pessoas”.
“É uma unidade de cuidados continuados que faz falta ao distrito, faz falta ao concelho da Covilhã e é mais uma resposta social que a Misericórdia pretende levar a efeito”, acrescentou.
Aquele responsável adiantou ainda que a instituição mantém o objetivo de avançar com o projeto de transformação do antigo hospital num lar para idosos, apesar de a candidatura apresentada ao Programa de Alargamento da Rede de Equipamentos Sociais (PARES) não ter sido aprovada. A instituição aguarda agora pela abertura de novos programas.
LUSA/HN
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