Portugal com mais de 57 mil novos casos e 48 mortes

25 de Janeiro 2022

Portugal registou 57.657 novas infeções com o coronavírus SARS-CoV-2 nas últimas 24 horas, mais 48 mortes associadas à covid-19 e uma ligeira diminuição dos internamentos, indicam os números divulgados hoje pela Direção-Geral da Saúde (DGS).

O boletim epidemiológico diário da DGS regista uma redução do número de pessoas internadas, contabilizando hoje 2.320 internamentos, menos 28 do que na segunda-feira, 158 dos quais em unidades de cuidados intensivos, menos 14 nas últimas 24 horas.

Os casos ativos voltaram a aumentar nas últimas 24 horas, totalizando 512.571, mais 2.943 do que na segunda-feira, e recuperaram da doença 54.666 pessoas, o que aumenta o total nacional de recuperados para 1.780.008.

Casos ativos e contactos em vigilância somam mais de um milhão de pessoas (1.032.585), o equivalente a cerca de 10% da população portuguesa.

Das 48 mortes, 17 ocorreram em Lisboa e Vale do Tejo, 19 no Norte, sete no Centro, uma no Alentejo e quatro no Algarve.

Comparativamente com a situação registada em Portugal no mesmo dia há um ano, o país tem hoje mais 50.734 novos casos de infeção – contabilizaram-se 6.923 novos casos em 25 de janeiro de 2021.

Nesta comparação, o número de internamentos é hoje inferior, uma vez que há um ano estavam internadas 6.420 pessoas, 767 das quais em cuidados intensivos, havendo também agora menos óbitos (no mesmo dia de 2021, o boletim da DGS contabilizava 252 mortes nas 24 horas anteriores).

O Norte é a região com mais novos casos diagnosticados nas últimas 24 horas, num total de 25.504, seguindo-se Lisboa e Vale do Tejo (16.740), o Centro (9.543), o Alentejo (2.044), o Algarve (1.501), a Madeira (1.408) e os Açores (917).

Segundo os dados da DGS, 34 dos 48 óbitos foram de idosos com mais de 80 anos, nove da faixa etária entre os 70 e 79 anos, três entre os 60 e 69 anos e dois entre os 50 e 59 anos.

O maior número de óbitos desde o início da pandemia concentra-se nos idosos com mais de 80 anos (12.722), seguindo-se as faixas etárias entre os 70 e os 79 anos (4.268) e entre os 60 e os 69 anos (1.808).

Desde o início da pandemia, em março de 2020, a região de Lisboa e Vale do Tejo registou 873.524 casos e 8.291 mortes.

Na região Norte registaram-se 876.871 infeções e 5.973 óbitos e a região Centro tem agora um total acumulado de 314.021 infeções e 3.456 mortes.

O Algarve totaliza 87.814 contágios e 620 óbitos e o Alentejo soma 76.211 casos e 1.111 mortos por covid-19.

A Região Autónoma da Madeira soma desde o início da pandemia 58.523 infeções e 154 mortes e o arquipélago dos Açores 25.276 casos e 56 óbitos.

As autoridades regionais dos Açores e da Madeira divulgam diariamente os seus dados, que podem não coincidir com a informação divulgada no boletim da DGS.

Em Portugal, desde março de 2020, morreram 19.661 pessoas, 10.337 homens e 9.324 mulheres.

Já foram contabilizados 2.312.240 casos de infeção, dos quais 1.084.394 homens, 1.225.565 mulheres e 2.281 casos de sexo que se encontra sob investigação, uma vez que estes dados não são fornecidos de forma automática.

A covid-19 provocou 5.602.767 mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.

A nova variante Ómicron, classificada como preocupante e muito contagiosa pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral e, desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta em novembro, tornou-se dominante em vários países, incluindo em Portugal.

LUSA/HN

0 Comments

Submit a Comment

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

ÚLTIMAS

Percursos Assistenciais Integrados: Uma Revolução na Saúde do Litoral Alentejano

A Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano implementou um inovador projeto de percursos assistenciais integrados, visando melhorar o acompanhamento de doentes crónicos. Com recurso a tecnologia digital e equipas dedicadas, o projeto já demonstrou resultados significativos na redução de episódios de urgência e na melhoria da qualidade de vida dos utentes

Projeto Luzia: Revolucionando o Acesso à Oftalmologia nos Cuidados de Saúde Primários

O Dr. Sérgio Azevedo, Diretor do Serviço de Oftalmologia da ULS do Alto Minho, apresentou o projeto “Luzia” na 17ª Edição dos Prémios de Boas Práticas em Saúde. Esta iniciativa inovadora visa melhorar o acesso aos cuidados oftalmológicos, levando consultas especializadas aos centros de saúde e reduzindo significativamente as deslocações dos pacientes aos hospitais.

Inovação na Saúde: Centro de Controlo de Infeções na Região Norte Reduz Taxa de MRSA em 35%

O Eng. Lucas Ribeiro, Consultor/Gestor de Projetos na Administração Regional de Saúde do Norte, apresentou na 17ª Edição dos Prémios de Boas Práticas em Saúde os resultados do projeto “Centro de Controlo de Infeção Associado a Cuidados de Saúde na Região Norte”. A iniciativa, que durou 24 meses, conseguiu reduzir significativamente a taxa de MRSA e melhorar a vigilância epidemiológica na região

Gestão Sustentável de Resíduos Hospitalares: A Revolução Verde no Bloco Operatório

A enfermeira Daniela Simão, do Hospital de Pulido Valente, da ULS de Santa Maria, em Lisboa, desenvolveu um projeto inovador de gestão de resíduos hospitalares no bloco operatório, visando reduzir o impacto ambiental e económico. A iniciativa, que já demonstra resultados significativos, foi apresentada na 17ª Edição dos Prémios de Boas Práticas em Saúde, promovida pela Associação Portuguesa de Desenvolvimento Hospitalar

Reformas na Saúde Pública: Desafios e Oportunidades Pós-Pandemia

O Professor André Peralta, Subdiretor Geral da Saúde, discursou na 17ª Edição dos Prémios de Boas Práticas em Saúde sobre as reformas necessárias na saúde pública portuguesa e europeia após a pandemia de COVID-19. Destacou a importância de aproveitar o momento pós-crise para implementar mudanças graduais, a necessidade de alinhamento com as reformas europeias e os desafios enfrentados pela Direção-Geral da Saúde.

Via Verde para Necessidades de Saúde Especiais: Inovação na Saúde Escolar

Um dos projetos apresentado hoje a concurso na 17ª Edição do Prémio Boas Práticas em Saúde, uma iniciativa da Associação Portuguesa de Desenvolvimento Hospitalar, foi o projeto Via Verde – Necessidades de Saúde Especiais (VVNSE), desenvolvido por Sérgio Sousa, Gestor Local do Programa de Saúde Escolar da ULS de Matosinhos e que surge como uma resposta inovadora aos desafios enfrentados na gestão e acompanhamento de alunos com necessidades de saúde especiais (NSE) no contexto escolar

Projeto Utente 360”: Revolução Digital na Saúde da Madeira

O Dr. Tiago Silva, Responsável da Unidade de Sistemas de Informação e Ciência de Dados do SESARAM, apresentou o inovador Projeto Utente 360” na 17ª Edição dos Prémios de Boas Práticas , uma iniciativa da Associação Portuguesa de Desenvolvimento Hospitalar (APDH). Uma ideia revolucionária que visa integrar e otimizar a gestão de informações de saúde na Região Autónoma da Madeira, promovendo uma assistência médica mais eficiente e personalizada

MAIS LIDAS

Share This