A aposta na articulação entre estas duas instituições do SNS permite não só a proximidade aos utentes e a continuidade dos cuidados como também a proximidade entre profissionais e realidades dos dois níveis de cuidados.
“A consulta descentralizada nasce, assim, com o objetivo de prestar cuidados assistenciais, incluindo pequenas cirurgias, promovendo uma maior proximidade com o utente que já se desloca ao seu centro de saúde, visando, assim, um diagnóstico precoce e a referenciação mais atempada no Serviço Nacional de Saúde”, diz Vítor Nunes, diretor do Serviço de Cirurgia Geral do HFF.
O comunicado de imprensa esclarece que a “a atividade assistencial que o Hospital se propõe assegurar assentará, nesta fase inicial, num período de consultas por semana, destinado a primeiras consultas da especialidade. À medida que as necessidades assim o ditarem, assegurar-se-á também a resposta em consultas de seguimento/subsequentes com o natural encaminhamento do utente para o HFF, sempre que a situação clínica assim o justificar”.
Segundo Alexandra Ferreira, vogal executiva do Conselho de Administração do HFF, “prevê-se a realização de 800 consultas de cirurgia geral durante o ano 2022, e pretende-se um aumento gradual deste tipo de atividade”. “É objetivo do HFF o alargamento deste tipo de consulta descentralizada a outras especialidades, bem como a realização de consultas no ACeS Amadora, de forma a abranger toda a população da área de referência”, acrescenta.
Alinhados pelo propósito de colocar o doente no centro da prestação de cuidados e do sistema, o Hospital Fernando Fonseca (HFF) e o ACeS Sintra pretendem alargar esta resposta a outras especialidades/áreas de intervenção.
PR/HN/Rita Antunes
0 Comments