“No último ano (2021) registaram-se 1.447 intervenções, recorrendo à técnica de incineração e de inoculação (aplicação de inseticida), verificando-se uma acentuada subida em comparação com o ano de 2020 (954 intervenções)”, refere o município, em comunicado.
A autarquia refere que, em 2021, adquiriu “um novo equipamento que permite realizar a inoculação de ninhos através de injeção direta de inseticida”, o qual possibilita “a exterminação de ninhos durante o período diurno, contribuindo para a aumento da capacidade de resposta dos serviços na exterminação de ninhos”.
Os munícipes podem, através do ‘site’ da Câmara Municipal de Guimarães, proceder à comunicação de ninhos de vespas velutinas através do preenchimento de um formulário que reporta diretamente ao Serviço Municipal da Proteção, que permitirá registar a localização exato do respetivo ninho.
“Este método de comunicação permite que o ninho seja devidamente georreferenciado e seja automaticamente enviado à equipa que realiza a exterminação de ninhos, que dará o seguimento necessário”, explica o município.
Esta espécie de vespa predadora foi introduzida na Europa através do porto de Bordéus, em França, em 2004. Os primeiros indícios da sua presença em Portugal surgiram em 2011, mas a situação só se agravou a partir do final do ano seguinte.
LUSA/HN
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